A velocidade da mudança

Opinião

Albano Mayer

Albano Mayer

Administrador de Empresas, Empresário, Consultor e Assessor de Gestão

Entusiasta do tema liderança

A velocidade da mudança

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Sempre ouço meus pais dizerem que a vida passa muito rápido. À medida que envelhecemos, percebemos que o tempo passa mais rápido pois estamos mais atentos às mudanças ao nosso redor. Algumas mudanças acontecem de forma muito rápida, enquanto outras demoram um pouco mais.

Quando se trata de tecnologia, fico surpreso com as ferramentas que usamos atualmente e que parecem sempre ter estado disponíveis. Um exemplo disso é o Google, que começou a operar no Brasil nos anos 2000. Antes dele, tínhamos outras ferramentas de busca que perderam relevância, mas muitos dos leitores deste texto provavelmente já usaram o Cadê, Yahoo, AltaVista ou Aonde. Antes dessas ferramentas, usávamos como mecanismo de busca uma lista telefônica de empresas e serviços, conhecida internacionalmente pela cor amarela e apelidada de “páginas amarelas”.

Viajando um pouco mais no tempo, lembro-me de quem estudou IPD (Introdução ao Processamento de Dados), no início da década de 90, claro, logo após o curso de datilografia, pré-requisito pra qualquer contratação administrativa. O universo corporativo sofreu muitas transformações nos últimos anos e a velocidade da mudança é facilmente identificada, coisas que ficam para trás são substituídas por novas tecnologias.

Outra ferramenta que invadiu nossas vidas foi o celular, que surgiu na década de 90 e logo substituiu a telefonia fixa, a qual exigia que as pessoas solicitassem uma linha telefônica e aguardassem anos em uma fila de espera. O celular logo se sobrepôs a essa necessidade, e sua incrível versatilidade permitiu que ele se tornasse indispensável em situações que não poderíamos imaginar, como despertador, máquina fotográfica, caixa eletrônico, calculadora, meteorologista, cartão de crédito, entregador de comida, espaço de aprendizado ou diversão, entre tantas outras funções.

O incrível desta história é notar o quão rapidamente nos adaptamos às novidades. Elas surgem e nos moldamos a elas, incorporando novas tecnologias em nossas vidas. A diferença é que essas mudanças são impostas e não surgem de nossa própria vontade de mudar. Temos que evoluir para acompanhar o desenvolvimento da humanidade.

Mas e a mudança que depende da nossa vontade? Acredito que essa é a mudança mais morosa, aquela que não depende da transformação técnica, mas sim da transformação comportamental, depende de muitos outros fatores motivacionais. Uma boa leitura para entender esse tema é o livro “O Poder do Hábito”, de Charles Duhigg. Ele traz “O Loop do Hábito”, que são três etapas interconectadas: o gatilho, a rotina e a recompensa.

Elas formam um ciclo que é propulsor e garantidor do hábito, se utilizarmos essa técnica para mudar comportamentos, certamente teremos mais sucesso em implementá-lo. Considero os líderes como agentes de mudança, pois acredito que são eles que provocam os novos modelos mentais. Eles são responsáveis por impulsionar a velocidade da mudança e corrigir o rumo, se necessário, mas precisam estar dispostos a evoluir e mudar. E você, está disposto a mudar neste novo mundo de adaptações?

(Neste novo mundo de adaptações, escrevi este texto e revisei usando CHATGPT – www.chat.openai.com)

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