Uma drag abrirá a programação do “Diálogos na contemporaneidade”, na Univates, no dia 17. Já viram o pessoal se coçando?
a) Convidaram uma trans pra quê?
Nem travesti, nem transexual, nem mulher trans. Rita Von Hunty é uma persona drag criada pelo professor de filosofia Guilherme Terreri Lima Pereira. A atuação pode ser feita, inclusive, por homens e mulheres heterossexuais. Desenho?
b) Há poucas trans no mundo. Se demonstrassem preocupação com minorias, fariam um evento sobre surdos.
A Univates tem um componente curricular, há anos, no qual ensinam Libras. E existem surdos gays, lésbicas, trans e drags. Sabiam?
c) Olha o que estão mostrando aos jovens, como se fosse o modelo de evolução humana, que decadência.
Vestir-se com roupas do outro sexo é algo feito desde as mais antigas encenações teatrais. Não é evolução ou involução, tem a ver com arte. E com revolução e liberdade.
d) Antigamente o homossexualismo era proibido, depois tolerado. No futuro, se tornará obrigatório.
Várias sociedades aceitavam as relações afetivo-sexuais entre indivíduos do mesmo sexo relativamente bem. A grega é das mais citadas. Por outro lado, ainda existe pena de morte e outras sanções rigorosas em alguns países. Sobre o amanhã? Lá nas montanhas, talvez alguém se salve. Partiu?
e) Na real, querem impor as ideias deles.
Desde os anos 1960, quando começaram as atividades de ensino superior em Lajeado, é a primeira drag convidada. Uma baita pressão!
f) Saudades da FATES – Fundação Alto Taquari de Ensino Superior.
Entre as melhores universidades privadas do país, a Univates, hoje, prova a qualidade. Senta lá.
g) Animais são animais, pessoas são pessoas, homem é homem e mulher é mulher. Está escrito na Bíblia.
Drag é drag, gay é gay, travesti é travesti… E burro é burro.
Credo! Chega de responder a bobagens. Nos vemos no teatro.
