Por que as  empresas quebram?

Opinião

Rafael Zanatta

Rafael Zanatta

Head do Vibee Unimed

Por que as empresas quebram?

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Você já deve estar cansado de ouvir que existe uma grande transformação nos negócios acontecendo e que a velocidade dessas mudanças está deixando muitas empresas numa situação desconfortável e, na maioria das vezes, sem saber o que fazer.

Já escutei muitas vezes pessoas falando que “no passado aquela empresa era muito grande, mas o dono não soube administrar e então ela quebrou”. Mas como assim? Ele sabia administrar ela para fazê-la crescer e de uma hora para outra deixou de saber?

O que acontece nessas observações mais superficiais é que as pessoas olham simplesmente para a organização e esquecem de olhar o ambiente no qual ela está inserida. Fica fácil entender a quebra de uma empresa tradicional quando você percebe que naquela época não foi o dono que deixou de fazer as coisas que sempre fazia, mas sim o modelo de fazer negócios que mudou e o proprietário simplesmente não tinha as habilidades para navegar daquela forma.

Ou seja, o gestor continuou fazendo as mesmas coisas que o levaram até ali, mas essas ações simplesmente não geravam mais o resultado necessário e não havia novas ideias do que fazer para contornar essa situação.

E é aqui, nessa mesma situação, que os gestores atualmente estão. Numa realidade que até o passado é incerto e que a forma de se fazer negócios muda o tempo inteiro, é preciso trabalhar habilidades que vão além de repetir uma fórmula diariamente. Grandes gestores se destacam e conseguem levar suas embarcações para longe das tempestades porque perceberam que precisam testar coisas novas e que se fizerem mais do mesmo ficarão pelo caminho.

E isso tudo porque atualmente não vemos apenas novos produtos e serviços surgindo numa velocidade absurda. Existem também transformações relevantes na forma como fazemos negócios, o famoso “modelo de negócios”.

Antigamente você tinha um distribuidor que detinha a exclusividade sobre determinada região e era isso. Não havia muitos produtos competidores então o consumidor era refém de quem ofertava. Hoje, com um clique no celular, você recebe na sua casa o que quiser e de qualquer lugar do mundo. Não é novidade isso que estou falando, mas vários gestores ainda não se deram conta disso e ainda esperam ansiosos que isso acabe, quando na verdade só vai aumentar.

Meu conselho? Participe ativamente de discussões sobre a evolução dos negócios. Leia, se interesse pelo tema. A gente costuma olhar para os nossos negócios e se perguntar o que poderia mudar, mas a mudança sempre começa pelas pessoas, pelo consumidor que tem uma dor e ninguém está prestando atenção. Olhe para o seu consumidor de forma atenta e você vai saber o que precisa fazer para manter seu negócio saudável.

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