Os bloqueios na ERS-130 em dias de obras geram lentidão e congestionamentos. Com isso, muitos motoristas entre Arroio do Meio e Lajeado optam pela utilização das ruas municipais, Marechal Floriano Peixoto e Senador Alberto Pasqualini para o deslocamento. Porém a passagem na Ponte de Ferro, em mão única, gera filas e tempo longo de espera.
Uma das soluções apontadas para organização do trânsito no local é a instalação de semáforos e o funcionamento dos equipamentos nos horários de maior movimentação. A ideia foi defendida em duas oportunidades pela vereadora Adiles Mayer (MDB).
Ela destaca que haja entre os municípios de Arroio do Meio e Lajeado uma ação conjunta. “Sou defensora da sinaleira. A sugestão chegou por meio dos usuários. Acho importante controlar o tempo de travessia em ambos os lados, principalmente nos horários de pico. Se isso não é possível, que haja um agente de trânsito em cada lado e faça este controle”, diz.
Marcelo Schneider (MDB) também defendeu a instalação da sinaleira na última sessão ordinária, pois com os congestionamentos registrados na ERS-130, muitos motoristas optam pela antiga travessia. “É preciso alguma intervenção ali. Já ocorreu brigas e ocorrências da Brigada Militar”.
Segundo ele, além disso, é preciso ações conjuntas e uma conversa com a EGR para a abertura de vias laterais no trecho urbano para que o trânsito flua melhor. Cita também a demora do município na construção de uma ponte no Arroio Grande, entre a rua Juscelino Kubistchek e o bairro Bela Vista, medida que facilitaria o deslocamento entre os bairros mais populosos.
Alternativa descartada
Para o coordenador do Departamento Municipal de Trânsito, Alex Sandro Theves, o fluxo na ponte de ferro tende a diminuir com a conclusão dos serviços na ERS-130, na próxima semana. “Com avanço das obras, muitos motoristas já utilizam o desvio sem passar pela ponte, entrando pela Nicolau Kaffer e acessando na Marechal Floriano Peixoto até o centro”.
Em uma pesquisa rápida, o custo de instalação de um semáforo seria de R$ 5 mil, os custos seriam divididos, porém, Theves descarta a possibilidade de instalação que segundo ele traria problemas para o trânsito nos horários de maior movimentação. “Em alguns momentos, o motorista esperaria mais tempo pela travessia do que acontece hoje”, exemplifica.