Gerações   x concepções

Opinião

Ivanor Dannebrock

Ivanor Dannebrock

Gestor Educacional e Integrante da Equipe Dale Carnegie

Gerações x concepções

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Gerações diferem em hábitos, em crenças, em comportamentos, em concepções culturais… E esse é um processo natural. Por uma linha de raciocínio lógico, deveria ser o próprio processo natural da evolução de nossa espécie.

E por isso é mais difícil entender algumas concepções, como a de considerar que o retorno financeiro não seja a grande meta estipulada por um número considerável de jovens atualmente. Uma geração onde o que mais importa é o resultado imediato (de algo que muitas vezes nem foi plantado ainda), relacionado ao seu bem-estar, privilegiando a qualidade de vida e rejeitando uma rotina profissional.

Agradeço a contribuição de um artigo enviado pela Prof. Isolda Röhsig, grande educadora que me influenciou, assim como fez com várias gerações, junto com seu marido, o Prof. Erni Röhsig, a ver possibilidades de desenvolvimento para todos nós. Abrindo nossas mentes e visão de mundo, de confiar que pudéssemos ser protagonistas e agentes de mudança nas comunidades onde estamos inseridos.

No meio corporativo, inúmeros desafios aparecem de forma crescente, no que diz respeito à preparação dos jovens para o cotidiano profissional, que hoje estão adentrando no mercado de trabalho. Mais um indicativo que as empresas necessitam cada vez mais investir no desenvolvimento pessoal e profissional de seus colaboradores. Importante sublinhar que no desenvolvimento pessoal (autoconfiança, proatividade, saber adaptar-se à realidades adversas, lidar com frustrações e conflitos, desenvolver a liderança e a comunicação, aprender a iniciar e concluir um projeto, etc), é que pode estar a virada de chave para o sucesso nas carreiras.

Se as habilidades de relacionamento interpessoal forem ínfimas, o futuro terá muitos desafios na atividade profissional, independente da área que irá atuar, pois não se percebe aquela vontade de aprender, desafios e demandas são encaradas como problemas e sacrifícios, que não atraem uma significativa parcela desses jovens. Falta o brilho nos olhos e aquela energia extra, como afirma a Dra. Betania Tanure.

O tema cada vez mais será assunto nos meios empresariais, também já foi levantado e amplamente debatido, na oportunidade que foi levantado pelo Projeto Rumo, desenvolvido pelo Grupo A Hora. E a cada ano que passa, terá reverberações na prática do cotidiano das empresas onde essa mão-de-obra sem o devido preparo irá desaguar.

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