Drogas sintéticas entre menores

Opinião

Filipe Faleiro

Filipe Faleiro

Jornalista

Drogas sintéticas entre menores

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Crédito: Divulgação

As escolas são parte da sociedade. Também enfrentam chagas sociais, de problemas familiares, violências, até consumo de substâncias tóxicas. Nas últimas semanas, Conselho Tutelar de Lajeado e Patrulha Escolar, vinculada à Brigada Militar, receberam informações sobre a presença de drogas sintéticas com menores de idade dentro das escolas.

Inclusive com alunos do Fundamental. Estamos falando de crianças de 10 até 14 anos. Sempre importante lembrar, o consumo desse tipo de composto químico pode ser fatal, pois se tratam de organismos em formação. Usar essas drogas, como LSD e ecstasy, são muito prejudiciais. Cabe o alerta para as famílias. Aos pais. Importante ficarem atentos a qualquer indício. Tanto que para as próximas semanas, uma série de iniciativas estão previstas pelas escolas, tanto públicas quanto particulares.


Símbolo de protesto sai da Júlio de Castilhos

Na tarde de ontem, dois líderes comunitários do bairro Moinhos retiraram a última faixa de protesto sobre a morosidade do Estado para construir o novo prédio da Escola Carlos Fett Filho. Cândido Santos e Carlos Bonzanini mobilizaram pais, ex-alunos, professores e direção para cobrar os governos para que a obra prometida há mais de uma década fosse feita.

Tudo começou com uma visita à escola, lembra Carlos. Foram entregar presentes e se surpreenderam que ainda haviam salas de aula improvisada, que não havia banheiro aos alunos, nem mesmo refeitório. Em junho de 2021, reuniram a comunidade e instalaram três placas em ruas centrais de Lajeado. Cobravam tanto o Estado quanto o Executivo de Lajeado. “Esse foi um ato simbólico, pois agora, está tudo certo para a construção”, diz Cândido. “O Estado separou recurso, fez a licitação. Ao que tudo indica vai sair. Estão no compromisso com a gente”, realça Carlos.

Crédito: Filipe Faleiro


Sobre a Fett Filho

Escola do bairro Moinhos, atende cerca de 170 alunos do Ensino Fundamental. O prédio antigo da escola foi demolido em 2014. Desde então, os alunos usam banheiro, refeitório e uma sala de aula em espaço alugado no Centro de Tradições Gaúchas (CTG), Raízes do Sul.

Na semana passada, o governo estadual finalizou a licitação. A vencedora foi a empresa de Encantado, Grafite Construções, com a proposta de R$ 2,7 milhões. O prazo de construção é de seis meses após a assinatura da ordem de serviço.


Retorno do Alfabeletrando

Nesta semana recomeçaram as aulas do projeto Alfabeletrando em Lajeado. Ao todo, são 600 crianças atendidas pela Univates, com atividades extracurriculares para reforço da alfabetização.

Esta é a segunda edição do projeto para alunos da rede municipal. A iniciativa nasceu para reduzir as perdas de aprendizagem geradas pela da pandemia. Diagnósticos apontam que as crianças de 3º e 4º tiveram lacunas nos conhecimentos de leitura, interpretação e escrita.

Pela avaliação das equipes da universidade, houve influências positiva do Alfabeletrando para identificação do princípio alfabético, desenvolvimento da consciência fonológica e de habilidades fundamentais no processo de alfabetização.

Crédito: Filipe Faleiro

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