A atualização do Plano Municipal de Saneamento Básico vai definir a atuação do município nos serviços de abastecimento de água potável, tratamento de esgoto sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e
drenagem pluvial. O trabalho e diagnóstico de todos os eixos foram apresentados em audiência pública na tarde de ontem, 22, na câmara de vereadores.
Nesta etapa foram detalhados o diagnóstico e a compilação de dados referentes ao eixos de áreas como a situação e cenário atual dos sistemas de esgotamento e abastecimento de água e coleta de resíduos. O trabalho é feito desde outubro de 2022 em parceria com a Lógica Ambiental de Lajeado e consistiu na revisão do plano já constituído em 2012 na gestão de Ricardo Kich.
Entre os apontamentos feitos e correções a serem cumpridas dentro do plano estão as adequações de poços artesianos, como revestimentos, outorgas, bombas e marco medidores. Atualmente a rede de água é administrada por Corsan, Associações e governo municipal. Ao todo são 442 ligações, 20 poços, 27 reservatórios para armazenagem de 729 mil litros.
O plano também identificou problemas em pontos específicos de drenagem, pontos irregulares de descarte de esgoto sanitário. Entre os pontos positivos, estão a identificação de áreas de risco de inundação, (cerca de 150 domicílios), a implantação da coleta seletiva de resíduos e investimentos na drenagem de novas ruas.
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De acordo com a coordenadora técnica e química industrial, Simone Beatris Schneider, o trabalho neste período consistiu em visitas técnicas em poços de abastecimento de água, reuniões com associações, vistorias no sistema de esgoto sanitário e drenagem pluvial e verificação de destinação em unidades da Secretaria de Obras e Saúde.
Após a apresentação, a intenção é de ter um prognóstico, e junto ao plano atualizado com programas, metas e ações a serem executadas pelo município durante os próximos 20 anos com o objetivo de corrigir os problemas encontrados e melhorar a qualidade dos serviços prestados.
De acordo com Simone, todas as diretrizes seguem o Macho Nacional do Saneamento. “A elaboração de políticas públicas serão obrigatórios para contratação de serviços e também para o recebimento de recursos financeiros da União”, destaca.