Caneta Azul, Azul Caneta

Opinião

Carlos Martini

Carlos Martini

Colunista

Caneta Azul, Azul Caneta

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

As canetas esferográficas surgiram no início da década de 50, por obra e graça de uma ideia genial de um tal Marcel Bich. De lá pra cá, o design e a “tequinologia” das canetinhas Bic mudou pouco ou nada na essência. Lá se vão mais de setenta anos. E como diz a propaganda: às vezes só é preciso fazer o básico bem feito.


Devagar nas curvas

O Vale do Taquari já teve Oderich, Souza Cruz, Olvebra, Conforto, Polar, Farol, Ardomé, Augustin, Coopave, Lacesa, diversas importantes indústrias calçadistas e também moageiras, curtumes, frigoríficos, redes comerciais atacadistas, entidades securitárias, transportadoras e outras prestadoras de serviços que com o tempo deixaram de existir, cada uma com seu respectivo histórico.

E cito todas com o devido respeito, pelos grandes benefícios que geraram enquanto existiram e pelo importante legado que ficou, seja em recursos humanos formados, construções e infraestruturas instaladas e, sobretudo, conhecimento acumulado. Mais cedo ou mais tarde, de um jeito ou de outro, todas essas ¨heranças¨ voltaram a render bons frutos.

Eventuais problemas de mercado, decisões administrativas equivocadas, questões internas de controle acionário, defasagens tecnológicas, dificuldades no fluxo de caixa e na capacidade de pagamento, y otras cositas más, qualquer empreendimento ¨calejado¨ já passou por isso.
E todo e qualquer empreendimento tem sua margem de risco, o maior deles talvez seja sofrer o que se convencionou chamar de Abalo de Crédito, que na maioria das vezes é exagerado, mas costuma ser fatal.


Sinuelos da amizade

Folgo em saber que esse ano volta a acontecer o Rodeio Crioulo lá pras bandas de Progresso, no rancho do seu Getúlio (in memoriam). Pode haver controvérsias, mas acho que foi o primeiro rodeio aqui da região e um dos primeiros do estado.

E vale lembrar os assados de ovelhas e cordeiros no meio do inverno, preparados no capricho de um galpão crioulo, que reuniam muita gente boa de diversas querências. Lá fora um frio do ¨baralho¨, lá dentro um grande calor humano e de lenha grossa no fogo de chão.


Tempus tacendi et tempus loquendi

Está no Eclesiastes: para tudo há um momento debaixo dos céus. Há um tempo de calar e um tempo de falar, um tempo de sorrir e um tempo de chorar, um tempo de paz e um tempo de guerra, um tempo disso e um tempo daquilo. Pra que tempos vamos? Não sou meteorologista, mas pra mim o momento é de meras nuvens passageiras, que com o vento se vão. Melhor aguardar a evolução dos acontecimentos, definição de cenários futuros e esperar até chegarem as águas de março fechando o verão. Melhor dar tempo ao tempo, já que ao tempo nada mais podemos dar.


SAIDEIRA

A nona vinha toda faceira dirigindo na estrada e foi barrada pelo policial rodoviário.
– Mas o senhor me parou porque seu guarda?
– A senhora está andando muito devagar, menos da metade da máxima. Isso além de perigoso é contrário ao código de trânsito.
– Mas tô respeitando as placas, olha ali: Km 22.
– Vó, essa é a placa que indica o quilômetro da rodovia, não a velocidade máxima. E porque as suas três acompanhantes estão com essas caras de apavoradas?
– Pois é, estão assim desde a descida da serra, no Km 160…

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