Depois de formar 110 alunos em 2022, a Escola de Qualificação de Motoristas Profissionais da Vale Log promove nesta semana o primeiro curso do ano. Entre segunda-feira, 23 e sexta-feira, 27, motoristas de todo o RS terão 40 horas de aulas práticas e teóricas com o instrutor Ricardo Fleck (foto).
Para 2023, a cooperativa projeta mais de dez turmas, com realização de cursos mensais na sede da Vale Log, em Arroio do Meio. As inscrições para a segunda turma de 2023 estão abertas no site coopervalelog.com.br.
s aulas ocorrem entre os dias 13 e 17 de fevereiro, com conteúdos que vão do relacionamento interpessoal à educação financeira, passando por mecânica básica e direção defensiva. Podem participar motoristas com Carteira Nacional de Habilitação – Categorias C, D e E.
Nova sede da Cacis chega a 60% da conclusão
Considerada um marco na história da Câmara de Comércio, Indústria, Serviços e Agronegócio (Cacis) de Estrela, a nova sede está com 60% das obras concluídas e mantém forte ritmo de trabalho. Com 443 metros quadrados divididos em três pavimentos, a estrutura abrigará setor administrativo, salão de festas e auditório – o projeto arrojado representa a grandeza da entidade. Na segunda-feira, 23, representantes da comissão de obras da Cacis visitaram o local.
Falsa polêmica da moeda única
Mais uma na lista das falsas polêmicas deste início de ano, a discussão de uma moeda comum para o comércio entre Brasil e Argentina merece esclarecimentos. Diante da histeria incentivada em torno do tema, lembrei de conversa com um grande empresário do transporte que relatava dificuldades para receber pagamentos relativos aos fretes para o país vizinho. A (eterna) crise argentina acabou com as reservas cambiais dos hermanos, ou seja, não há dólares suficientes para pagar por transações internacionais.
Diante desse cenário, a proposta de criar uma moeda a ser utilizada somente nas transações comerciais entre os dois países representa uma solução para esse problema. Mais uma vez, as chamadas nos portais de notícias – e até em alguns veículos de comunicação sérios – levam ao engano.
Não há proposta para eliminar o Real ou o Peso, nem para oferecer socorro ao “presidente esquerdista” do falido país vizinho. As intenções de quem polemiza o assunto são claras e não estão ligados às disputas ideológicas. Se explicam pela lógica dos caça-cliques da internet, onde tudo precisa ser espetacularizado a ponto de gerar audiência suficiente para a monetização – às favas com os escrúpulos.
RÁPIDAS
• Acil recebe vice-governador – A Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) definiu as três primeiras reuniões-almoço de 2023. No dia 8 de março a entidade promove encontro em homenagem ao Dia da Mulher, com palestra das secretárias do Estado Marjorie Kauffmann, de Meio Ambiente, e Simone Stülp, de Inovação, Ciência e Tecnologia. No dia 28 de março, a Acil recebe o vice-governador Gabriel Souza. A aproximação do governo gaúcho com o Vale do Taquari passa também pela disponibilidade junto à força do empresariado local – representada pelas entidades. A terceira será no dia 11 de abril, com palestra do prefeito Marcelo Caumo.
• Programa Fazer Juntos – a Sicredi Integração RS/MG iniciou no dia 16 de janeiro o segundo ano do programa Fazer Juntos, que destina à instituições um percentual sobre as novas aplicações, sem ônus aos investidores. São beneficiadas entidades associadas que visem o empreendedorismo social, educação, cultura, saúde, segurança, esporte e projetos sociais, que contribuam com a melhoria da qualidade de vida dos associados e da sociedade. No ano passado, foram R$ 149 mil destinados à 132 entidades das áreas de atuação da cooperativa.
• Multiplicação das contas – Dados do Banco Central mostram que o número de contas bancárias chegou a 5,2 por brasileiro. É mais que o dobro do das 2,4 contas por pessoa registrado em 2018. A quantidade reflete maior concorrência no sistema financeiro, a partir da atuação crescente de bancos digitais e fintechs. A maior quantidade de contas por brasileiro ajuda a baratear o custo dos produtos e serviços oferecidos pelos bancos, mas também podem ampliar o descontrole financeiro por parte dos clientes. Ou seja, ajuda a explicar o recorde no índice de inadimplência no país.