Série conta história de artistas de Lajeado

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Série conta história de artistas de Lajeado

Secretaria da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul apresenta “Grandes Nomes da Cultura Popular de Lajeado”. Os vídeos contam a trajetória dos artistas da cidade, sua inserção na economia da arte e os reflexos pós-pandemia

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Série conta história de artistas de Lajeado
A websérie será lançada amanhã, 14. O carnavalesco e idealizador do projeto, Joel Zulu da Silva é quem apresenta o programa. Crédito: Divulgação
Lajeado
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Contar histórias dos artistas locais atingidos pela pandemia: este é o objetivo do projeto Grandes Nomes da Cultura Popular de Lajeado. Após dois anos da pandemia de Covid-19, artistas contam como viveram sem grande parte da renda, e os impactos na sua principal atividade. A websérie será publicada amanhã, 14, no canal da Hipnotize Produções no Youtube. Também conta com vídeos curtos nas plataformas digitais Instagram, Facebook e Tiktok.

A primeira edição terá a participação do músico e compositor Alex Lima. Ele conta sua trajetória na música e no rock, sua passagem por bandas de renome estadual e nacional como Bandalheira, Bico Fino Brothers Band, Automóvel Verde entre outras. Também conta como foi a vida sem contato com o público durante o lockdown.

Outra artista convidada é a Stella Maris, professora e cantora que foi uma das pioneiras a cantar músicas nativistas, enfrentando muitas críticas do meio conservador dos CTGs por ser mulher. Ela foi convidada pelo programa da RBS Galpão Crioula para cantar em diversos festivais. Esta história será contata por ela mesma.

Para apresentar o programa, o carnavalesco e idealizador do projeto, Joel Zulu da Silva faz um bate papo descontraído, falando sobre as experiências de cada um. “Na pandemia foi muito ruim, já vínhamos de uma crise financeira relativa ao Carnaval. Parte dos artistas tinham familiares para recorrer, outros não tinham ninguém. Estes foram judiados (sic) nestes dias. Por isso queríamos contar essas histórias, e valorizar nossos artistas”.

Para o músico Alex Lima, toda a cadeia produtiva da música foi atingida. Pararam os shows, as aulas de guitarra, a gravação e participação das bandas. “Minha esposa salvou, porque conseguiu manter a sua renda. Não fosse isso não sei o que teria acontecido”, afirma. Segundo o jornalista, diretor e roteirista da websérie, Anderson Lopes, este projeto oportuniza artistas, além de movimentar a cadeia produtiva da cultura na cidade.

“É um bate-papo descontraído, que conta um pouco da trajetória de cada artista e nos faz refletir como a arte faz falta à sociedade e como o público faz falta ao artista” O projeto tem o financiamento do Pró-Cultura, Governo do Estado do Rio Grande do Sul e contou com o apoio de empresas como Padaria Suíça e Móveis Movesco.

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