Talento de Capitão desponta na meta da Chape

COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JÚNIOR

Talento de Capitão desponta na meta da Chape

Gabriel Werner foi campeão estadual sub-20 no ano passado e integrará o elenco profissional da equipe catarinense após a Copinha

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Talento de Capitão desponta na meta da Chape
Goleiro foi campeão catarinense sub-20 em 2022 e seguirá para os profissionais após a Copinha. Crédito: Arquivo Pessoal
Brasil
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

O Rio Grande do Sul é conhecido no Brasil por ser um estado que revela goleiros talentosos. A fama surgiu principalmente com Taffarel, mas seguiu com outros nomes como Danrlei, Cássio, Marcelo Grohe e Alisson. De Capitão, surge um novo talento. Gabriel Werner, goleiro da Chapecoense na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Inclusive foi confirmado no elenco principal da equipe catarinense em 2023.

Campeão do Campeonato Catarinense Sub-20 em 2022, o jovem de 19 anos foi titular da Chape nas três partidas da primeira fase na Copinha. Com uma vitória, um empate e uma derrota, a equipe avançou para a segunda no segundo lugar da Chave 2. O adversário no primeiro mata-mata será o Tanabi, de São Paulo.

Com 1,90m e histórico de destaque na base, o goleiro comemora a fase atual. “Sempre falei que era um sonho jogar a Copa São Paulo, é a maior competição de base do Brasil. Depois de um ano maravilhoso, pude ser contemplado com a disputa e a classificação na primeira fase”, destaca.

Campanha na primeira fase

A Chape estreou na Copinha com vitória por 2 a 1 sobre o Internacional de Minas Gerais. Na sequência, empatou em 1 a 1 com o União ABC, de Mato Grosso, e perdeu de 1 a 0 para o Mirassol, de São Paulo.

A campanha foi suficiente para avançar em segundo lugar, mas o goleiro destaca que a equipe ainda não mostrou todo o potencial. “Como todo goleiro, a melhor sensação é não sofrer gols, e eu ainda não passei um jogo em branco. Acho que estou fazendo uma boa competição, mas ainda temos que melhorar para poder sonhar alto”, avalia.

Desafio no mata-mata

Werner acredita que a Chapecoense tem qualidade para chegar até a terceira fase ou as oitavas de final, mas prefere não colocar um objetivo na competição. “Nossa obrigação era classificar para o mata-mata. Não foi do jeito que queríamos, mas passamos. Agora queremos chegar o mais longe possível.”

Na segunda fase, o adversário será o Tanabi, de São Paulo, que avançou na Chave 1 com três vitórias, sobre Portuguesa, Real Ariquemes e Náutico. “É uma equipe muito forte na base, passou com 100% de aproveitamento, mas estamos muito confiantes que vamos conseguir fazer um ótimo jogo”, prevê o goleiro.

Da Escolinha de Capitão à Série B

O goleiro deu os primeiros passos na Escolinha de Capitão. Depois, no Vale ainda passou por Rui Barbosa e Pratas da Casa. Com 15 anos, foi chamado para treinar com o elenco profissional do Guarani, de Venâncio Aires. Lá conheceu dois treinadores que o levaram para a Chapecoense.

Já vivendo a transição para o profissional, o goleiro lembra que nem era para estar na Copinha, mas pediu para jogar. “Era um sonho, eu quis disputar a competição. Assim que acabar, volto direto para o profissional onde vou buscar o meu espaço e, se surgir a oportunidade, jogar a Série B este ano.”

Em uma terra que revela bons goleiros, não tem medo em sonhar alto na carreira. “Pretendo jogar nas grandes ligas da Europa, ajudar muito a minha família e, quem sabe, disputar uma Copa do Mundo.”

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