Trajetória da Black Contabilidade mostra como uma profissional se torna uma empreendedora

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Trajetória da Black Contabilidade mostra como uma profissional se torna uma empreendedora

Fundada por Olavo Black, em 1996, empresa cresceu exponencialmente a partir de 2010, com virada de chave liderada por Graciela Ethel Black

Trajetória da Black Contabilidade mostra como uma profissional se torna uma empreendedora
Jornada de Graciela Ethel Black ilustra como uma profissional se torna uma empreendedora. (Foto: J. J. Silva)

Empreender, por vezes, é a tradução de toda uma formação que leva para esse caminho. Contudo, empreender também é se adaptar e tornar uma profissão algo maior. Este é o caso da Black Contabilidade, fundada em 1996 por Olavo Black, mas transformada a partir de 2010 quando Graciela Ethel Black, filha que acompanhou o pai desde o início do negócio, assumiu a liderança da empresa.

Profissional com uma consolidada carreira bancária, Olavo aproveitou para iniciar em 1986 um escritório de contabilidade ao lado de alguns sócios. E foi neste cenário que Graciela cresceu: enquanto via o pai atender e se debruçar sobre os números, ela brincava com máquina de escrever e calculadora. “Nesta época, minha irmã dizia que queria ser professora e eu queria trabalhar em escritório”, conta.

Essa jornada a levou, em 1989, logo que concluiu o Ensino Médio no Colégio Evangélico Alberto Torres (CEAT), a ingressar numa graduação na área contábil, assim como já assumir um posto na empresa do pai. Até 1996, Graciela passou por todos os setores e compreendeu cada etapa do processo de trabalho. Desta forma, quando o pai decidiu reduzir a jornada de trabalho, sair do então negócio para começar outro, a Black Contabilidade, Graciela o acompanhou. 

No início, Graciela era mais uma funcionária. O tempo e o trabalho fizeram com que ela assumisse cada vez mais responsabilidades – no negócio e na comunidade. Enquanto o pai não era afeito a participar de entidades, ela sempre gostou do associativismo. Isso a fez se engajar em entidades empresariais e abrir portas.

“A partir do momento que tu começa a ver outros negócios, passa a conviver com outros profissionais, teu mundo passa a ser maior”, analisa.

Essa capacitação colaborou para que em 2007, quando o pai decidiu se aposentar, Graciela pudesse assumir o negócio. Porém, foi em 2010 que tudo realmente mudou. Após um outro sócio sair da empresa, ela compreendeu que era um momento de virada de chave, que havia chegado a hora de crescer e deixar de ser uma contadora para se tornar uma empreendedora. “Enquanto tu não tem foco no que quer, não funciona”, avalia.

Hoje, a Black Contabilidade é uma das referências do Vale, com clientes até em outros continentes. Além de ver o quanto os empresários compreenderam a importância dos contadores para a estratégia dos negócios, Graciela ressalta o quanto o empreendedor tem que ter foco e participar da vida da comunidade.

“Eu tenho que fazer coisas para a cidade e para a região como forma de devolver tudo que prosperei”, conclui, com a certeza que sua jornada empreendedora foi uma trajetória de transformação e conquista.

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Ouça o quadro na programação da rádio A Hora 102.9:

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