Na edição de hoje está encartado o caderno Viver Cidades. A produção do suplemento voltado ao meio ambiente sempre me proporciona conhecer pessoas e adquirir novos conhecimentos. Vida de jornalista é assim.
O rio é lindo
Durante entrevista com estudantes da Univates, para o Viver Cidades, no Porto dos Bruder, me deparei com adolescentes tomando banho no rio Taquari. Eles aproveitavam a calçada para correr e se jogar na água. Nível “ruim” de poluição, segundo o IQA.
Rumo ao hexa
Nasci no ano do tri, 1970. A Copa do Mundo sempre é um evento que me emociona. Ontem, numa sala de espera, vi o goleiro de Gana brilhar no segundo tempo, contra a Coreia do Sul. Simpatizo com as equipes que não são favoritas e que não colecionam títulos.
Durante o jogo do Brasil, vi a cidade vazia, todos de olho na TV enquanto eu ia para o trabalho, mas sempre na torcida pela Canarinho.
Barbárie
Eu acredito nas pessoas, eu acredito no amor, na empatia. Eu acredito na civilidade, na evolução, no respeito mútuo. Mas confesso que, às vezes, custo a acreditar que certas pessoas são mesmo pessoas.
Crueldade
Dois assassinatos – ou feminicíos – ocorridos neste fim de semana me deixaram perplexa. Na pacata Araricá, com menos de 6 mil habitantes, um homem é acusado de matar a companheira e abandonar o filho de 2 anos em um posto de combustível. A mãe tinha 28 anos. Em Caxias do Sul, uma mulher é arrastada por 1 km presa a um carro.
Inaceitável
São crimes inaceitáveis, inadmissíveis. Penso o que esta criança vai reproduzir em sua vida depois de passar pela perda mãe, desta maneira.
Em defesa
Costumo escrever sobre meio ambiente. O pior é que dá para seguir nesta toada falando em meio ambiente, afinal, o Brasil é o líder mundial de assassinatos de ambientalistas. De 2012 a 2021, 342 foram mortos no país − quase 20% do total. de 2012 a 2021, 342 ocorreram no país − quase 20% do total. Segundo o levantamento, mais de 85% dos assassinatos no período aconteceram na Amazônia. A maior parte das vítimas era indígenas ou negros.
Tristeza
É muito triste evoluirmos em tecnologia, em desenvolvimento econômico, na ciência e em tantas outras áreas que melhoram as nossas vidas, e continuarmos perdendo vidas por conta dos mais diversos tipos de discriminação.