Viver Cidades

Opinião

Luciane E. Ferreira

Luciane E. Ferreira

Jornalista

Viver Cidades

Por

Na edição de hoje está encartado o caderno Viver Cidades. A produção do suplemento voltado ao meio ambiente sempre me proporciona conhecer pessoas e adquirir novos conhecimentos. Vida de jornalista é assim.

Crédito: Luciane Ferreira

O rio é lindo

Durante entrevista com estudantes da Univates, para o Viver Cidades, no Porto dos Bruder, me deparei com adolescentes tomando banho no rio Taquari. Eles aproveitavam a calçada para correr e se jogar na água. Nível “ruim” de poluição, segundo o IQA.

Rumo ao hexa

Nasci no ano do tri, 1970. A Copa do Mundo sempre é um evento que me emociona. Ontem, numa sala de espera, vi o goleiro de Gana brilhar no segundo tempo, contra a Coreia do Sul. Simpatizo com as equipes que não são favoritas e que não colecionam títulos.

Durante o jogo do Brasil, vi a cidade vazia, todos de olho na TV enquanto eu ia para o trabalho, mas sempre na torcida pela Canarinho.


Torcedores acompanham o jogo Brasil x Suiça na 506 sul. Crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil


Barbárie

Eu acredito nas pessoas, eu acredito no amor, na empatia. Eu acredito na civilidade, na evolução, no respeito mútuo. Mas confesso que, às vezes, custo a acreditar que certas pessoas são mesmo pessoas.


Crueldade

Dois assassinatos – ou feminicíos – ocorridos neste fim de semana me deixaram perplexa. Na pacata Araricá, com menos de 6 mil habitantes, um homem é acusado de matar a companheira e abandonar o filho de 2 anos em um posto de combustível. A mãe tinha 28 anos. Em Caxias do Sul, uma mulher é arrastada por 1 km presa a um carro.


Inaceitável

São crimes inaceitáveis, inadmissíveis. Penso o que esta criança vai reproduzir em sua vida depois de passar pela perda mãe, desta maneira.


Em defesa

Costumo escrever sobre meio ambiente. O pior é que dá para seguir nesta toada falando em meio ambiente, afinal, o Brasil é o líder mundial de assassinatos de ambientalistas. De 2012 a 2021, 342 foram mortos no país − quase 20% do total. de 2012 a 2021, 342 ocorreram no país − quase 20% do total. Segundo o levantamento, mais de 85% dos assassinatos no período aconteceram na Amazônia. A maior parte das vítimas era indígenas ou negros.


Tristeza

É muito triste evoluirmos em tecnologia, em desenvolvimento econômico, na ciência e em tantas outras áreas que melhoram as nossas vidas, e continuarmos perdendo vidas por conta dos mais diversos tipos de discriminação.

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