O “repensamento” nos move  para o avanço

Opinião

Ivanor Dannebrock

Ivanor Dannebrock

Gestor Educacional e Integrante da Equipe Dale Carnegie

O “repensamento” nos move para o avanço

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Vimos em nosso entorno uma grande dificuldade em permitirmos que o avanço ocupe o seu lugar, e o que atrapalha são crenças que nos limitam. Ou ainda devido a ensinamentos recebidos, ou um modus operandi com o qual nos acostumamos ao longo de nossa carreira, que nos aprisiona.

Frases limitantes vimos e ouvimos seguidamente, sendo as mais pronunciadas: “Sempre fiz assim e tenho resultados”. “Não se mexe em time que está ganhando”. “A cultura da empresa é outra…” E por aí vai…

Uma evidência conhecida é o caso de Steve Jobs, que foi CEO da Apple, situação também relatada no livro Pensar de Novo, de Adam Grant. Jobs não aceitava pensar na hipótese da Apple adentrar na área de telefonia móvel. Acreditava ele que entrar no ramo de produção de smartphones não era uma alternativa interessante para uma empresa reconhecida pela produção de computadores e laptops.

Ele relutou. Mas por outro lado, sua Equipe de criação e apoio não desistia, e retornavam com mais provas e experimentos práticos até conseguir a anuência do seu CEO. E a história de sucesso do Iphone conhecemos bem, dispensando comentários.

Apesar de Jobs saber “pensar diferente”, foi sua equipe que fez o trabalho do repensamento. Muitos profissionais se auto boicotam quando não permitem avançar, segurando-se com todas as forças em suas convicções. Toda mudança, mesmo apostando num projeto com embasamento, é acompanhada por “dor”, por uma necessidade de enfrentamento de temor, incerteza e desconforto.

Porém, esse movimento pode ser a virada de chave na vida profissional das pessoas. No momento em que o indivíduo passa a ter certeza que sabe algo, passa a não procurar falhas ou lacunas do seu conhecimento, nem tampouco corrigir ou rever sua certeza. É nessa situação que corremos o risco de ficarmos “presos no topo da montanha da estupidez”, como afirma Grant.

Existem também aqueles que fingem ter conhecimento, um caminho rápido para o descrédito. Por isso a “humildade intelectual” – saber o que não sabemos – é uma grande oportunidade que pode promover o ser humano. “Se conhecimento é poder, saber o que não sabemos é sabedoria”, sublinha o autor anteriormente referenciado.

Estarmos dispostos a aprender coisas novas, entender áreas nas quais ainda somos ignorantes, nos leva para a zona de avanço. E avançar é sinônimo de energia, de vitalidade, do viver com intensidade e com propósito.

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