Votar é preciso!

Opinião

Ardêmio Heineck

Ardêmio Heineck

Empresário e consultor

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Votar é preciso!

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Estamos a poucas horas de um dos acontecimentos mais importantes das nossas vidas: em nível federal, eleição para presidente da República, deputados e senadores; em nível estadual, para governador e deputados. Isso porque, os eleitos decidirão por nós, influenciarão as nossas vidas e dirão como elas serão. Não só das nossas, mas das dos nossos filhos e das gerações seguintes.

No âmbito federal esta eleição assume dimensões especiais, históricas, penso que inéditas, até, pois, desta vez, temos duas ideologias opostas, expressas nos dois candidatos mais cotados. Mais um motivo para resistirmos à tentação de “deixarmos pros outros” e não irmos votar. A omissão pode dar a vitória para o lado em que não acreditamos.

Por isto, votar é preciso e indispensável. Constitui-se num direito de cidadania inalienável, termo este que bem expressa tratar-se de algo que não pode ser repassado aos outros, sob pena destes colocarem no poder quem, no nosso entendimento, não serve.

Milhões vivem sob regimes políticos que não dão direito ao voto. Oprimem, subjugam, matam devido a ideias contraditórias, pois ali, nem mesmo estas podem ser expressas. São inúmeros os povos que, talvez um dia, se omitiram e que hoje dariam de tudo para poderem, novamente, ser governados por alguém escolhido pela maioria, respeitador das liberdades individuais. Porém, já não o conseguem.

Contudo, nosso direito à escolha está submetido àquele dístico de que a toda autoridade corresponde uma responsabilidade. Por isto, há que se cuidar na escolha, inclusive reparando em quem vem a reboque do candidato a presidente e a governador. São muitos os “cantos da sereia” a nos seduzir. Forças ocultas que querem se locupletar nos eleitos ou, valer-se de vantagens já negociadas, a troco de apoio.

Também não venda seu voto, por compensação financeira ou por coação psicológica. Por maior que seja a influência das redes sociais, da mídia e das pesquisas (muitos deles comprometidos com um dos lados), decida por si. A soma de todas as decisões individuais soberanas é quem melhor indicará o vencedor eleito democraticamente.

Os principais candidatos que buscam nosso voto já exerceram ou estão no exercício de cargos executivos públicos relevantes. Por isto, provados e aptos e serem submetidos ao nosso veredito. Basta sabermos para qual lado queremos ir (se direita ou esquerda) e com quem a nos comandar.

Quanto ao mais, entre nesta festa máxima do civismo brasileiro e boa votação neste domingo!

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