As más condições na estrada vicinal de Forqueta incomodam motoristas e moradores. O tema pautou o discurso de vereadores que questionaram a administração do trecho sob domínio municipal e do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens (Daer).
Entre as principais reclamações está a quantidade de buracos e falta de sinalização. A estrada possui 17 quilômetros de extensão, do trevo da ERS-130 até a propriedade de Vitório Both em Travesseiro. Destes, 6,7 quilômetros são de chão batido. Outros trajetos que passam pelos bairros Bela Vista, Rui Barbosa e Forqueta são municipalizados.
O trecho em área rural recebe o nome de VRS-811, Rodovia Arnesto Dalpian. O vereador Roque Haas (PP) diz que o município faz a manutenção em comum acordo com o Daer, porém a autarquia deixa a desejar na limpeza de valas. “Em outros casos temos a negligência dos proprietários de áreas próximas à rodovia que canalizam a água até o asfalto, e isso prejudica todo o material”.
Adiles Meyer (MDB) enalteceu as operações feitas pelo município, mas que ainda há alguns pontos que poderiam ser melhorados. Na avaliação do presidente do Legislativo e colega de partido, Marcelo Schneider falou do desperdício de dinheiro público com a chegada da chuva. “Isso causa um enorme perigo aos usuários da via. Arroio do Meio cresce e estes pequenos detalhes fazem a diferença”.
Para o parlamentar César Kortz (MDB) a chuva influencia nas condições da rodovia. A alta umidade causa ondulações no trecho e por isso é importante a limpeza de valas no entorno.
Neste ano, o departamento de Serviços Urbanos, vinculado à Secretaria Municipal de Obras, fez em duas oportunidades a recuperação no trecho municipal de Rui Barbosa e Forqueta.
Trecho bloqueado
Parte da estrada é de responsabilidade do Daer. No percurso de 6,7 quilômetros até Travesseiro, a autarquia faz o asfaltamento de toda extensão. O investimento é de R$ 13 milhões. Em junho a reportagem do Jornal A Hora mostrou as críticas de motoristas.
Os desníveis e desvios mal sinalizados eram a principal reclamação. Para o superintendente Fabiano Pereira, a instabilidade climática tem atrapalhado o andamento da obra e também a manutenção dos demais trechos na Forqueta. Muitos transtornos também são causados com a movimentação de terra, escavações e construções de obras de arte.
A principal intervenção, no momento, é a recomposição de um aterro no km 4,7, com a detonação de um paredão de pedra.
O projeto prevê, no local, o alargamento da pista em mais um metro e construção de uma galeria. A previsão é que a pavimentação esteja concluída em dezembro de 2022.