Motoristas criticam condições de trecho em obras da VRS-811

Estradas

Motoristas criticam condições de trecho em obras da VRS-811

Buracos e desníveis na rodovia, entre o distrito de Forqueta e Linha Cairu desafiam usuários

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Motoristas criticam condições de trecho em obras da VRS-811
Trecho em Linha Cairu exige atenção dos motoristas devido aos desvios e materiais soltos na pista. Crédito: Gabriel Santos
Vale do Taquari
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Desníveis na estrada, material solto, buracos, desvios mal sinalizados. Estas são as principais críticas de motoristas que trafegam diariamente pela VRS-811, rodovia de seis quilômetros que liga os municípios de Travesseiro e Arroio do Meio, pelo distrito de Forqueta e Linha Cairu. O trecho recebe obras de pavimentação desde outubro do ano passado. Os trabalhos são de responsabilidade do Departamento de Autônomo de Estradas e Rodagens (Daer).

Vagner Dill trabalha como vendedor em Arroio do Meio e utiliza a estrada todos os dias. Durante a semana, ele publicou nas redes sociais a indignação. A principal reclamação é de um desnível na estrada próximo à ponte do Esporte Clube Cairu. “Já furei o pneu duas vezes nesse caminho. O material solto também compromete os carros mais baixos. Com a chuva dos últimos dias, a situação piora cada vez mais”, afirma.

Morador do Centro de Travesseiro, Dill aguarda a conclusão das obras, que iniciaram pela primeira vez em 1998. “É preciso ter esse asfalto o mais rápido possível. A comunidade não pode mais esperar. Temos eleição nesse ano e todos estão apreensivos”.

O prefeito Gilmar Luiz Southier, afirma que muitos moradores procuram o governo municipal para melhorias no trecho. Contudo, a obra é de responsabilidade do Estado e a Conpasul executa pavimentação entre os dois municípios. “Não temos como interferir ou colocar material”, reitera.

Southier afirma também que as condições climáticas atrapalham o serviço e acredita na conclusão da obra ainda este ano. Comenta ainda que, nesta semana, o governo encaminhou junto à autarquia o licenciamento de uma jazida de saibro para agilizar o serviço e recuperar os pontos mais críticos.

O assunto também foi abordado na última sessão da câmara de vereadores. Arlei Luiz Stefani (PTB) manifestou a preocupação com os moradores e motoristas que utilizam o trecho diariamente. Para ele, melhorias em alguns pontos da estrada evitariam acidentes.

Instabilidade climática

Superintendente regional do Daer, Fabiano Pereira afirma que a instabilidade climática tem atrapalhado o andamento da obra e ocasiona transtornos em função da movimentação de terra, escavações, construções de obras de arte, detonações e remoção de solo. “Não há muito o que fazer, e sim aguardar o tempo melhorar”, salienta.

Pereira garante que o cronograma da obra está mantido. A previsão é que o trecho esteja concluído até dezembro. O investimento é de R$ 13 milhões e envolveu também a construção de galerias e recomposição de um aterro no km 7.


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