Por determinação da prefeitura de Estrela, o Pronto Atendimento Ambulatorial Pro Vale (P.A.+) passou a limitar o número de consultas diárias gratuitas. Serão 90 atendimentos por dia, custeados pelo Poder Público. Antes não havia limite. A medida passou a valer a partir da noite desta terça-feira, 26.
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Após ultrapassar o limite, o P.A.+ passa a atender pacientes somente por convênio ou de forma particular, mediante pagamento de R$ 79,49 — mesmo valor pago pela prefeitura por atendimento no local.
Alguns serviços, entretanto, passam a ser cobrados independente de estarem dentro do limite imposto. Aplicações, curativos, retiradas de pontos, suturas e atendimentos similares, bem como o controle de glicemia e o aferimento de pressão, terão de ser pagos pelo paciente.
Os materiais utilizados também serão cobrados, como apontou o agente de relacionamento Carlos Júnior. O morador do bairro das Indústrias que procurou o P.A.+ para fazer aplicação de morfina para dores nas pernas na tarde desta quarta-feira (27) e foi surpreendido. “Paguei a consulta, a agulha, o remédio, tudo”, declarou. Ele e outros moradores pretendem convocar uma manifestação sobre o assunto para a próxima segunda-feira, 1º, em frente à sede do governo municipal.
Segundo a administração do P.A.+, Estrela enviou um ofício no início da noite de terça-feira, 26, com efeito imediato. O documento altera o teto de gastos, o que provoca a limitação em 90 atendimentos diários. Nesta quarta-feira, 27, esse limite foi atingido às 14h. O P.A.+ teme que a medida seja um retrocesso e tenha como consequência a volta da lotação no Hospital Estrela e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
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