Um grupo de 34 turistas do Vale do Taquari está entre as pessoas retidas devido à forte nevasca na fronteira entre o Chile e a Argentina, na Cordilheira dos Andes. Uma das integrantes do grupo é a teutoniense Lia Bittencourt Mendes Kich. Ela relata que estão dormindo no ônibus desde sábado, 9, quando ficaram presos na aduana chilena. O veículo coletivo está dentro de um pavilhão e permanece ligado para manter o aquecimento.
Máquinas trabalham constantemente na retirada da neve nos arredores da aduana. A espessura chega a dois metros. “E não para de nevar.” A temperatura varia entre -11ºC e-16ºC. Diante destas condições, a preocupação dos turistas é de precisar permanecer por dias no local.
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Também estão sem banho e conseguiram apenas uma refeição até o momento. Os nacionais do país recebem prioridade no atendimento. “Os chilenos foram abrigados em pavilhões com aquecimento, colchões e cobertores. Recebem todas as alimentações. Nós estamos no ônibus e não conseguimos comprar nada além de biscoitinhos”, relata.
Conforme Lia, o grupo aguarda a chegada do exército do Chile, provavelmente na terça-feira, 12, ou da Argentina, talvez na quinta-feira,14, para tirá-los do local. O último ônibus que conseguiu sair da aduana, em direção a Santiago no Chile, no domingo, bateu na traseira de um caminhão.
O grupo saiu do Vale do Taquari no dia seis. Passou por Mendoza, na Argentina, e estava a caminho de Santiago do Chile, onde ficaria quatro dias e depois retornaria para Mendoza, antes de retornar ao Vale do Taquari. A maior parte dos integrantes da excursão é de moradores de Teutônia, e outros sete seriam de Estrela. Ainda conforme Lia, 28 pessoas têm acima acima de 60 anos e, há ainda, uma criança de seis anos.
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