Uma confusão generalizada se formou após o apito final da partida que adiou o acesso do Lajeadense à elite do futebol gaúcho e levou o Esportivo à final da Divisão de Acesso e ao Gauchão de 2023.
Houve provocação de dirigentes, briga entre torcedores e até rojões arremessados no campo da Arena Alviazul na tarde deste domingo, 10. A Brigada Militar precisou utilizar spray de pimenta e bombas de efeito moral para conter a situação.
O presidente Everton Giovanella lamentou a confusão e acredita que a briga pode prejudicar o Lajeadense. “Houve provocação, mas temos que ter controle, saber perder. Nosso objetivo é fazer o clube crescer e essas coisas não ajudam, mancham a equipe”, comentou.
A vice-presidente Leandra De Nez também condenou o fato. “Isso é triste e com certeza não faz parte do Lajeadense”, pontua. Já o treinador Gelson Conte reitera que é preciso “ter equilíbrio na vitória e na derrota”.
Após o apito final, houve briga entre torcedores dos dois clubes / Crédito: Elton de Andrade
Acesso perdido
Leandra destacou que foi feito “o possível e o impossível” na busca pelo acesso e agradece o apoio de torcedores e patrocinadores que acreditaram no clube. “O grupo trabalhou bem, o Gelson comandou do jeito certo. Agora é juntar os cacos, levantar a cabeça e ir para a próxima”. Para Giovanella, o adversário teve méritos. “O Esportivo soube jogar a partida. Saímos na frente, mas não conseguimos segurar”.
Abatido, Conte lembra que o Lajeadense conseguiu resgatar o apoio do torcedor e avalia o trabalho como positivo, mas que o principal objetivo não foi alcançado. “Pela minha condição de comandante, de ter sido atleta, saio mais triste do que todo mundo. Vou demorar um pouco para me recuperar”.
Sobre o futuro no clube, Conte prefere não fazer projeções. “Tenho um enorme carinho pelo pessoal aqui. Agora vamos avaliar uma série de coisas e ver o que podemos fazer na sequência”. No segundo semestre, o Lajeadense disputa a Copa FGF, que dá ao campeão uma vaga na Copa do Brasil 2023.
