O cinto do Batman

Opinião

Albano Mayer

Albano Mayer

Administrador de Empresas, Empresário, Consultor e Assessor de Gestão

Entusiasta do tema liderança

O cinto do Batman

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Somos estimulados, desde muito cedo, a acreditar nos nossos super-heróis. O que raramente paramos para pensar, na fase adulta, é o que eles representam para nós na vida real. Sou um fã de Marvel e DC, e tenho convicção de que quadrinhos, filmes e animes, nos levam a refletir sobre os nossos desafios, comportamentos e sonhos muitas vezes inatingíveis. Quem nunca tentou voar com uma capa amarrada ao pescoço, ou sonhou em ter o Batmóvel?

Temos bons exemplos que nos ensinam sobre: decisões entre o certo e o errado, resiliência, paixões, desafios, formação de valores, entre tantos outros aprendizados que podem motivar a mudança ou melhorar a nossa formação pessoal, mesmo quando tratamos daqueles “anti-heróis”, que demonstram seu lado mais sombrio, mas em algum ponto da trama surgem traços de bondade e generosidade.

Quero lembrar dois heróis, o Batman e o Homem de Ferro. Os dois têm histórias e motivos diferentes, mas ambos transbordam humanidade.

O Homem de Ferro baseia todo o seu poder em coisas possíveis da inteligência humana. A sua armadura, com seus defeitos e surpresas, demonstra a importância de estarmos preparados e continuamente estudando o melhor desenvolvimento daquilo que produzimos ou inventamos. É um estímulo a diversas áreas da tecnologia, engenharia, matemática, física, química, entre tantas outras.

Já o Batman, com seu supercarro e equipamentos, em especial seu cinto de utilidades, dispõe de várias opções para as necessidades geradas na corrida contra o crime de Gotham City.

Aqui o centro da nossa reflexão, qual o nosso cinto de utilidade da vida real? Acredito que este objeto pode ser traduzido no conhecimento que vamos adquirindo e aplicando. Já pensou nas possibilidades que se abrem quando recorremos ao nosso “superpoder” de negociação, ou mesmo quando abrimos o “estojo” das habilidades comportamentais, administração de conflitos, feedback, gestão financeira ou tantas outras áreas do conhecimento que vamos aprendendo e desenvolvendo ao longo da nossa caminhada.

O que penso ser o mais legal desses dois super-heróis é que ambos estão sujeitos às intempéries da humanidade. Se param de se atualizar, reinventar a sua armadura ou cinto de utilidades, a concorrência pode dizimá-los. Se nós pararmos em algum momento de nos atualizar, vamos perdendo as nossas competências, ficando fora do mercado de trabalho, reduzindo a empregabilidade ou as possibilidades de evolução nas nossas vidas e carreiras.

Deixo aqui a minha sempre indagação: quando foi a última vez que você fez a manutenção do seu cinto ou armadura?


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