Avanços e retrocessos ambientais pautam debate na rádio

Viver Cidades

Avanços e retrocessos ambientais pautam debate na rádio

Projeto Viver Cidades promove oitavo debate na Rádio A Hora 102.9, nesta quarta-feira, das 16h às 17h

Avanços e retrocessos ambientais pautam debate na rádio
Falta de investimentos em saneamento básico agrava poluição dos mananciais (Foto: Luciane Eschberger Ferreira)
Lajeado

“Dia Mundial do Meio Ambiente: temos mais a comemorar ou a lamentar?”. Este é o tema do 8º debate do projeto Viver Cidades, que ocorre nesta quarta-feira, 8, das 16h às 17h na Rádio A Hora 102.9. O programa também é transmitido ao vivo pelo Facebook do Grupo A Hora. Na bancada estarão o promotor de Justiça Regional Ambiental, Sérgio da Fonseca Diefenbach, e a professora da Univates e doutrora em Direito, Luciana Turatti.

Celebrado no dia 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente chama à reflexão sobre o quanto se avançou e tudo que ainda é preciso fazer para alcançar a sustentabilidade. Criado pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1972, o 5 de junho marcou a abertura da 1ª Conferência Mundial de Meio Ambiente, em Estocolmo, na Suécia. Meio século depois, o Dia Mundial do Meio Ambiente repete o tema de 1972: “Uma só Terra”. Há 50 anos, chefes de estado, secretários e ministros se comprometeram a tomar conta da Terra. O foco era “vida sustentável em harmonia com a natureza”.

Nestas cinco décadas, mudaram leis, hábitos de consumo, meios de produção, aumentaram as necessidades por alimentos e água. A população mundial passou de 4 bilhões, em 1972, para 7,8 bilhões, em 2022.

Para o doutor em Educação em Ciências e especialista em Análise de Impactos Ambientais, Francisco Milanez, nos últimos 50 anos, houve um retrocesso nas questões de preservação ambiental, especialmente na legislação. Milanez é conselheiro e diretor científico da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan). E entidade tem 51 anos e foi pioneira no Brasil, fundada pelo ambientalista José Lutzenberger. “São 51 anos de luta, e a avaliação é muito ruim. Estamos vivendo a pior época.” Ele refere-se à falta de investimentos em saneamento e em energia limpa, a pouca preocupação com os mananciais e o desmatamento.


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