Atenção no presente e olhos no futuro para a construção civil

NEGÓCIOS EM PAUTA

Atenção no presente e olhos no futuro para a construção civil

Representantes do setor estiveram na Rádio A Hora 102.9 para falar sobre o impacto da taxa Selic no mercado

Atenção no presente e olhos no futuro para a construção civil
Foto: Marcelo Grisa
Lajeado

A taxa básica de juros no Brasil chegou a 12,75% na última semana. É o maior nível desde 2017, em uma escalada que iniciou em março de 2021 como forma de tentar conter a inflação, logo depois de um período onde a Selic operou na menor taxa da história, em 2%.

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No Negócios em Pauta deste sábado (14), o tema é como a alta da taxa básica de juros interfere nos negócios da construção civil. Para falar sobre isso, compareceram aos estúdios da Rádio A Hora o presidente do Sinduscom, Jairo Valandro, o diretor da C2B Imóveis, Cezar Bergesch e o diretor da Lyall Construtora e Incorporadora, Roberto Luchese.

Jairo Valandro afirmou que a mudança de patamar em velocidade, com aumentos que chegam a 2% a cada mês, pode atuar tanto para regular o mercado quanto para causar retração, afetando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). “Nosso negócio trabalha o investimento de médio a longo prazo. Vínhamos de um dezembro em que tudo começava a voltar ao normal, mas esse aumento e outros fatores, como a guerra da Ucrânia, fez com que os prognósticos mais positivos ficassem para o segundo semestre”, comentou.

Para Cezar Bergesch, o assunto pode ser tratado de muitas formas. Segundo ele, a volatilidade no mercado imobiliário causada pela alta da Selic podem gerar oportunidades para quem pode investir. “Não apenas aqui em Lajeado, mas no Vale como um todo, o crescimento populacional tem sido constante nos últimos anos. Isso faz com que o mercado imobiliário acelere a oferta, mas não suprindo a necessidade latente”, explicou.

Roberto Luchese avaliou que a Selic alta é importante para o mercado como um todo, enquanto medida para aliviar a inflação, com a diminuição num prazo mais longo. “Temos que olhar pro futuro. Sabemos que no passado foi incrível, tivemos um ótimo momento, e não somente no nosso setor. E isso com a Selic a 15%”, lembrou.

Confira o programa na íntegra:


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