prorrogação do contrato entre o governo municipal e o Hospital Ouro Branco (HOB) foi assinada na noite de ontem. No novo convênio, o município se compromete a repassar mais de R$ 500 mil mensais para a casa de saúde. A parceria anterior previa o encaminhamento de R$ 430 mil por mês.
LEIA MAIS: Dia D da vacinação contra gripe e sarampo com movimento tranquilo em Lajeado
Um dos principais desafios é diminuir a fila de cirurgias eletivas. Apenas em Teutônia, a fila ultrapassa 600 pacientes. O HOB também atende outras cidades da microrregião. Neste ano, um mutirão foi criado para reduzir o tempo de espera.
As consultas pré-operatórias iniciaram em janeiro. Desde fevereiro, a casa de saúde fez 48 procedimentos. Dos quais 19 são traumatologia e 29 cirurgias gerais. Um esforço suprapartidário de agentes políticos locais conseguiu verba para atender a quase toda a demanda.
De acordo com o prefeito Celso Forneck, com a atual estrutura, não é possível fazer mais cirurgias sem perder qualidade dos procedimentos.
“O Hospital tem que fazer dentro da capacidade. Não se pode fazer 10 cirurgias de traumato no mesmo dia porque o paciente precisa de acompanhamento”, disse na quarta-feira, 11, em entrevista ao programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9. Até o fim de maio, a casa de saúde tem mais 11 cirurgias marcadas.
Falta de profissionais
Outro desafio encontrado pela saúde de Teutônia é a falta de médicos. Conforme o prefeito, o ideal seriam 17 profissionais efetivados pelo município. Nas duas últimas semanas, dois médicos foram contratados e o quadro funcional chegou a 13 servidores. A principal demanda é para pediatra.
“Falta de médicos em Teutônia e em toda a região”, afirmou Forneck. Além da pandemia de covid-19, outras demandas superlotaram o sistema de saúde, como a gripe causada pelo vírus Influenza. Agora, a maior preocupação é com a dengue.
Dengue em Teutônia
Até às 19h dessa quinta-feira, 12, o município registrava 28 casos confirmados, dos quais 14 foram de transmissão local. Além disso, foram constatados 296 pacientes com suspeita de ter contraído a doença.
Outro fator preocupante é a proximidade e relação econômica com Lajeado, cidade que possui o maior número de pessoas contaminadas com dengue no RS.
“O primeiro caso de dengue em Teutônia é um profissional que trabalha em Lajeado. Não é culpa de ninguém, nós temos que nos prevenir”. O governo municipal contratou nos últimos dias, dois agentes para reforçar a vigilância epidemiológica.
Acompanhe nossas redes sociais: WhatsApp / Instagram / Facebook
