A Procuradoria Geral da República (PGR) abriu investigação para apurar um apagão de dados no Ministério da Saúde, entre dezembro e janeiro. O documento foi assinado pelo vice-procurador, Humberto Jacques de Medeiros, a partir de um pedido de parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT).
Reginaldo Lopes, Bohn Gass, Gleisi Hoffmann e Alexandre Padilha alegam que a gestão do ministro, Marcelo Queiroga, teria cometido os crimes de prevaricação e improbidade administrativa pela falta de informações sobre a pandemia após o ataque hacker do fim do ano.
Segundo o grupo de parlamentares, o órgão se prevaleceu do caso não deu solução para o sumiço dos dados até o momento “impondo-se à população brasileira um cenário de omissão deliberada”. Além disso, entendem que a situação é grave porque impede que pesquisadores consigam estimar a transmissibilidade da variante Ômicron do coronavírus . O ministro Marcelo Queiroga ainda não se manifestou sobre o tema.