A possibilidade de ter R$ 350 milhões de reais na conta bancária mexe com o imaginário do público. Maior da história das loterias brasileiras, o prêmio da “Mega da Virada” será sorteado na noite desta sexta-feira, 31, a partir das 20h, com transmissão nos canais abertos.
Às vésperas da extração, o movimento ainda é considerado tímido nas lotéricas de Lajeado. Conforme a gerente da Lotérica do Vale, Nadir Tonezer, a expectativa era por uma procura mais ampla da comunidade. A reportagem percorreu unidades da Rua Júlio de Castilhos, Avenida Senador Alberto Pasqualini e do Bairro Florestal e constatou um cenário semelhante.
Apesar disso, todos que pagam uma conta ou utilizam outro serviço, decidem apostar. A prioridade é a Mega da Virada. “Quanto mais próximo do sorteio, melhor deverá ser a procura. Acredito que as situações difíceis enfrentadas no decorrer deste ano, tenham contribuído para esse comportamento”, avalia Nadir.
Fé e esperança
Para o aposentado Sílvio Barros, 59, a aposta em diferentes loterias é um hábito, intensificado na reta final de cada ano. Na tarde dessa quarta-feira, 29, ele realizou dois jogos, com direito a beijo. A escolha de dezenas leva em conta datas representativas de sua vida ou de pessoas próximas, além de outras marcadas de forma aleatória.
“Todo o brasileiro tem sua fé, esperança e agora não seria diferente. Que o prêmio possa sair para mais pessoas e uma delas seja de Lajeado. Se ganhar, compraria mansões, viajaria, fazenda para criar gado, investiria na poupança. Tem um mundo de possibilidades”, comentou.
Por ser um concurso especial, o prêmio não acumula. Sendo assim, caso ninguém acerte as seis dezenas, a quantia vai ser dividida entre os que fizerem cinco, quatro e assim por diante. Após aplicado, o rendimento mensal pode chegar a R$ 1,75 milhão, já descontado o Imposto de Renda (IR). A probabilidade de acerto é de uma em 50 milhões na aposta simples.
Em 2020, um dos ganhadores apostou pela internet. No entanto, não retirou o prêmio de R$ 162,6 millhões no prazo de 90 dias. Conforme a Caixa, o dinheiro foi repassado ao Fundo de Financiamento do Ensino Superior (Fies).
