A estiagem faz o município de Nova Bréscia decretar situação de emergência. Na segunda-feira, 20, o prefeito Angelo Barbieri, juntamente com o coordenador municipal da Defesa Civil, Marcos Giovanaz, encaminhou a documentação para análise da Defesa Civil estadual.
O próximo passo é aguardar a análise e, se necessário, deverão ser realizados alguns ajustes para homologação do estado. Após, a documentação será encaminhada para o Ministério do Desenvolvimento Regional para reconhecimento.
“Temos um levantamento de perdas elaborado pelo escritório municipal da Emater. As perdas já são bastante expressivas, principalmente na produção de milho e seus reflexos na agricultura e pecuária”, revela Giovanaz.
Conforme o levantamento, o prejuízo no município chega a R$ 11,2 milhões. Nas localidades atingidas, famílias também enfrentam falta de água para consumo humano e animal, com vários arroios praticamente secos.
“Estamos passando por um momento muito difícil. E agora com esse decreto queremos tentar ajudar nossos produtores e agricultores, para tentar reduzir os impactos”, diz o prefeito de Nova Bréscia, Angelo Barbieri.
- Cultura do Milho Grão: Perda aproximada de 60% que representa um prejuízo no valor de R$ 870 mil.
- Milho Silagem: Cerca de 650 hectares atingidos, representando uma perda de 50% da produção. Prejuízo aproximado de R$ 250 mil.
- Cultura de Hortaliças: Cerca de 21 famílias atingidas. Perda de 30% na cultura de feijão, moranga, repolho, beterraba, abóbora, tomate, pepino, cebola, couve, entre outros. Valor da perda estimado em R$ 250 mil.
- Bovinocultura de Leite: Estima-se uma queda na produção de 30%, podendo levar em torno de seis meses para a situação normalizar. Prejuízo de R$ 6,7 milhões.
- Fruticultura: Perda de 10% na produção de uva e 10% na de laranja. Totalizando R$ 350 mil em prejuízo.
- Avicultura Integrada: Não houve registro de perda até o momento.
- Suinocultura: Não houve registro de perda até o momento.