“O fisiologismo é a maior praga da política”

senador no vale

“O fisiologismo é a maior praga da política”

Lasier Martins participou do último evento deste ano da Acil

“O fisiologismo é a maior praga da política”
Vale do Taquari

A política faz parte da rotina de Lasier Martins muito antes de concorrer a um cargo eletivo pela primeira vez, em 2014. Por décadas, foi comentarista em um dos maiores grupos de comunicação do país. Apesar das desilusões, se mantém ativo no Senado e buscará a reeleição em 2022.

Martins foi chamado pela Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) e Hospital Bruno Born para falar sobre a crise política aos empresários. No encontro, ocorrido na manhã de ontem, o senador concentrou seus discursos na críticas ao fisiologismo e nas projeções para o próximo pleito. Também rasgou elogios a Lajeado e ao Vale do Taquari.

No Senado há quase sete anos, Martins diz que integra uma “minoria” que luta contra a política do “toma lá, da cá”. Viu muitos aliados debandarem nos últimos anos. “O fisiologismo é a nossa maior praga. É um susto chegar nos bastidores e ver o quanto se desenvolve a política do toma lá da cá. Por isso, nossos recursos se esgotam”, afirma.

Outra crítica do senador é com o Supremo Tribunal Federal. Lembra que um dos primeiros projetos apresentados é o que muda a forma de indicação dos ministros ao órgão. “Não pode mais ser no modelo atual, de indicações do presidente. São feitas por conveniência e interesses pessoais e afinidades partidárias”.

Corrida presidencial

Lasier Martins se filiou ao Podemos em 2019, a convite do senador paranaense Álvaro Dias. O partido abrigou recentemente Sérgio Moro, ex-ministro da Justiça, o qual o senador já declarou apoiar como candidato a presidente em 2022.

No encontro, também fez críticas aos dois primeiros colocados nas pesquisas de intenção de voto para 2022: o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Bolsonaro começou bem. Votei nele. Mas hoje o Centrão tomou conta. Está nas mãos deles. Onde estão as indicações técnicas aos cargos? E os empresários bem sucedidos não acreditam mais no PT. A volta do Lula seria um dos piores cenários”.

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