Estado autoriza início de reforma em escola

São João Bosco

Estado autoriza início de reforma em escola

Instituição está há mais de um ano na espera pelo início dos reparos na estrutura do forro e da parte elétrica de dois blocos. Construtora tem 90 dias para entregar a obra

Estado autoriza início de reforma em escola
Diretor da São João Bosco (D) analisa a Ordem de Início de Serviços. Obra deve começar na primeira semana de janeiro (Foto: Jhon Willian Tedeschi)
Lajeado

Uma parte da preocupação dos alunos e funcionários da Escola Estadual de Ensino Fundamental São João Bosco, no bairro Conservas, está com os dias contados. A Secretaria Estadual da Educação (Seduc) entregou nessa segunda-feira, 20, a Ordem de Início de Serviços (OIS) para assinatura da empresa designada a executar a obra de reestruturação do forro e da parte elétrica de dois dos três blocos da escola.

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O aceite da empresa indica que as obras devem começar cinco dias após a assinatura da OIS. A vencedora foi a 4D Construções, de Encantado, que terá 90 dias para finalizar a reforma, e o valor total orçado é de cerca de R$ 343,5 mil. O documento tinha data de 16 de novembro, mas as partes decidiram, em comum acordo, esperar o término do ano letivo para fazer a formalização.

A expectativa é começar as aulas em 2022 com os blocos I e II entregues. São 11 salas de aula incluídas na obra, que atendem a todos os 160 alunos do turno integral, de 1º ao 4º ano. O diretor Jeferson Eduardo dos Santos mantém o otimismo em relação ao andamento da reforma. “Pretendemos que essa obra inicie o quanto antes, para que consiga concluir até o dia 21 de fevereiro, quando retornam os alunos.”

Outra demanda que a São João Bosco tem é por uma subestação própria de energia elétrica. A necessidade se dá pelo fato da escola estar no final da rede do bairro. Esta aquisição não foi contemplada, por não ser um projeto emergencial, mas as sinalizações são positivas.

“Acabamos tendo uma defasagem elétrica importante. Com essa subestação conseguimos resolver esse problema. Conseguimos perceber que a luz que estava tão distante no fim do túnel, começa a se aproximar”, pontua o diretor.

Relembre o caso

Em abril de 2020 foi constatado que o forro e as tesouras de sustentação das telhas estavam em péssimas condições. A escola encaminhou um ofício para a 3ª Coordenadoria Regional da Educação (CRE), solicitando uma visita técnica, mas não foi atendida. No início de julho, as fortes chuvas causaram o desabamento do forro na sala 7, um dos espaços comprometidos no Bloco II.

Com a interdição da sala, alunos do 5º ano utilizaram o salão da comunidade católica do bairro para assistirem às aulas. As outras quatro salas do bloco inaugurado em 1985 seguiram com as aulas normalmente, ainda que representassem risco iminente para as crianças.

Santos garante que isso vai fazer parte do passado. “Voltamos para 2022 com todas as turmas dentro das dependências da escola, de forma adequada e com toda a segurança necessária para que eles possam se dedicar efetivamente aos estudos”, finaliza.

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