Um total de 488 jornalistas estão detidos no mundo, uma alta de 20% na comparação com 2020, enquanto México e Afeganistão continuam sendo os países mais perigosos para o exercício da profissão, afirma o relatório anual da ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), divulgado nesta quinta-feira (16).
O número de jornalistas assassinados caiu este ano, em parte graças ao fim parcial de conflitos armados na Síria, Iraque, Afeganistão e Iêmen. Até 1º de dezembro de 2021, 46 jornalistas foram mortos.
Trinta jornalistas foram assassinados deliberadamente, sete deles no México, país mais perigoso pelo terceiro ano consecutivo. O México registrou 47 assassinatos de repórteres nos últimos cinco anos.
No Afeganistão, seis jornalistas foram assassinados no decorrer do ano, vítimas de ataques e atentados com bombas. O país, afetado por décadas de violência, tem o mesmo balanço de profissionais da imprensa mortos do que o México nos últimos cinco anos: 47.
Além dos 488 jornalistas oficialmente presos, outros 65 estão sequestrados.