Os moradores da rua Simon Bolívar, no bairro Santo Antônio, convivem com o risco iminente da queda de um poste de madeira, próximo à esquina com a rua Zumbi. Com a base danificada, foi feito um suporte provisório para tentar evitar um acidente.
Uma observação feita pelos populares, é que os fios ligados ao poste não são de energia elétrica. Na visita da reportagem foi possível verificar fiação telefônica arrebentada e amarrada no suporte improvisado, além de cabeamento de fibra óptica e outros serviços de telecomunicações.
A situação perdura há alguns anos, de acordo com pessoas que vivem no local. São pelo menos seis anos onde pessoas, automóveis e residências estão vulneráveis. É o que relata Cláudio Fernando dos Santos, 50, que reside do outro lado da rua onde o poste está instalado. “É um perigo, porque pode cair na minha área, pode cair em cima de uma pessoa”, diz.
Santos conta que foram feitos pedidos de remoção. “Este poste já deveria ter sido trocado. Ao invés de colocar um novo, de concreto, colocaram um remendo, um toco. Inclusive tive que tirar meu carro para não correr o risco de cair em cima. Em dias com vento, o poste vinha pra cá e ia pra lá”, lembra.
A situação não é a única no bairro. Apesar de ser uma região com predominância de postes de concreto, em outros pontos, como na rua Bernardino Pinto, também são identificados postes de madeira em condições precárias.
Concessionária responsabiliza empresas de telecomunicações
A RGE confirma os relatos dos moradores e garante que o poste da Simon Bolívar não tem rede elétrica, apenas fios de comunicações. Neste caso, a responsabilidade sobre as condições de uso da estrutura é das empresas que instalaram os cabos. No entanto, a falta de etiquetas nos fios impede qualquer indicação ou apontamento.