O estelionato é um crime antigo. Porém, com o avançar da tecnologia e as facilidades, esses golpes também mudaram. Por isso, o programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, recebeu nesta manhã Odair Thomas, assessor de controle interno do Sicredi Integração RS/MG, e o delegado Augusto Cavalheiro Neto para falar sobre golpes, que criminosos subtraem valores de contas bancárias mediante fornecimento de dados sigilosos via telefone.
Segundo Thomas, este é um tema relevante que traz muito prejuízo à população, já que 240 registros diários em todo o Rio Grande do Sul, de acordo com a Secretaria de Segurança do Estado. Já Cavalheiro Neto ressalta que na pandemia o número de casos de estelionato aumentou. Contudo, ainda que semelhantes, os golpes virtuais são diferentes e merecem atenção redobrada.
“Os golpes digitais não contam a torpeza bilateral. Por exemplo, quem cai no golpe do bilhete, cai na ganância de ter lucro. Ele conta com a participação inconsciente da vítima, que quer pagar menos e ganhar mais”, explica Cavalheiro Neto.
Se até pouco tempo atrás a faixa etária mais velha caía mais, hoje a situação está generalizada. Pessoas de diversas idades estão envolvidas, até porque os golpes não exigem mais essa torpeza bilateral.
“As pessoas passam dados por boa fé, não se dão conta que aquela conta no WhatsApp não é da pessoa que ela conhece”, avalia o delegado.
“Temos a central de prevenção à fraude. Realizamos contato com o associado, mas em nenhum momento é solicitado senhas. Por isso, lembramos sempre: não passem dados de cartão e senha”, lembra Thomas.
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