Após não conseguir viabilizar sua candidatura à presidência em 2022 pelo PSDB, o governador Eduardo Leite quer ajudar a construir uma alternativa de centro que evite um segundo turno entre Jair Bolsonaro e Lula. A informação foi confirmada pelo próprio, em entrevista ao programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, na manhã desta sexta-feira (03).
“O mais importante é que o Brasil não pode continuar com o que aí está, que só gera polarização e conflitos. O país está entrando em recessão e não tem a ver com lockdown. Eles vão dizer isso, mas é só comparar com outros países. Não dá para aceitar as coisas como estão e nem voltar ao PT, que nos deu a maior recessão da história”, avalia.
Neste sábado (04), Leite terá um encontro com o ex-ministro Sérgio Moro, que participa do congresso estadual do Podemos no Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Segundo Leite, o momento é de fomentar e intensificar debates a fim de dar condições para formar uma alternativa para o segundo turno.
Leite inaugura ala no HBB e anuncia verba à infraestrutura
O governador e alguns secretários têm agenda em dois municípios do Vale nesta sexta-feira. Em Lajeado, o roteiro prevê palestra de Leite na reunião-almoço da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil).
Logo após, o chefe do Executivo irá ao Hospital Bruno Born (HBB). A partir das 14h, será lançada a obra da nova UTI Pediátrica, no auditório do Centro de Tecnologia Avançada (CTA), e a inauguração da segunda parte da reforma da emergência.
Ainda sobre as demandas que contemplem o Vale, o governador comentou o processo de concessão das rodovias. Para ele, antes de tudo, é importante destacar que o RS rompeu com seus preconceitos quanto à privatizações, que durante os anos apenas colaborou com a deterioração da logística do Estado.
“Vimos a criação de uma estatal com pedágios estatais, que nos últimos nove duplicou 7 km. A iniciativa privada vai duplicar 300 km nos próximos anos e 700 km ao longo de todo o período de concessão. O investimento será da ordem de R$ 11 bilhões e de R$ 4 bilhões nos próximos cinco anos”, detalhou.
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