“Sem música, a vida seria um erro”

ABRE ASPAS

“Sem música, a vida seria um erro”

Auxiliar de escritório, Adriano Olbermann, 33, tem na música um hobby e uma maneira de ter uma renda extra no mês. Além de professor, toca na Banda Arpejo e em outros grupos do Vale

“Sem música, a vida seria um erro”

Como a música entrou na sua vida?

Toco desde os 9 anos de idade quando pedi de natal um teclado de presente, desde lá me apaixonei e nunca mais parei de praticar e estudar música. Minha família sempre foi muito musical e me incentivaram muito. Meus tios tinham dupla sertaneja, meu irmãos mais velhos tocavam violão e cantavam, mas nada sério como profissão, somente eu encarei como renda literalmente.

Qual o estilo musical que você toca e canta? E o que te levou a escolher ele?

Sou muito eclético, toco vários estilos, mas minha essência e o que mais toco é o bailão e sertanejo. Escolhi eles pois desde pequeno escutava muito com meu pai esse tipo de música e me apaixonei pelo estilo.

Quantos instrumentos você toca?

Depois do teclado, aprendi a tocar outros instrumentos como acordeon, violão, guitarra e contrabaixo.

Como você aprendeu a tocar?

Tive aulas de música desde os nove anos. Aprendi muito com meus professores e sou muito grato a eles. A vida tocando bailes e festas foi sempre um grande aprendizado para mim

O que é mais difícil, tocar ou cantar?

Ainda que cantar seja mais acessível por usar algo que já temos que é a voz, ambos requerem muito estudo e dedicação, mas fazer os dois ao mesmo tempo, com sincronia e harmonia requer um pouco mais de prática. Todos podemos aprender a tocar e cantar basta termos vontade e amor a música.

Viver da arte é um desafio. Acredita que é possível viver de música?

Ainda que exista muito preconceito que música não seja trabalho, tenho muitos colegas e amigos que vivem somente da música, tenho da música uma boa renda que fez muita falta em toda esse tempo de pandemia, mas acredito sim que dê pra viver da música.

A música interfere no seu modo de ver a vida?

Com certeza, sem música a vida seria um erro. Quando estou para baixo, vou ao meu teclado e esqueço do mundo, dos problemas e viajo no mundo da música.

O que te motiva a sair de casa, deixar a família de lado, para se apresentar em diversos palcos pelo RS?

É a vontade de espalhar a alegria em forma de música para um povo que tanto sofre com inúmeros problemas para ter um momento de diversão.

Qual é o teu sonho no mundo da música?

Ser reconhecido com minha música nacionalmente, acho que é o sonho de todo músico profissional.

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