Com apenas 26 pontos em 26 jogos, a situação do Grêmio no Campeonato Brasileiro pode ser resumida em calamitosa. Parece, inclusive, que o torcedor gremista ainda não se deu conta do risco que o clube corre. O Tricolor iniciou o campeonato no Z4, e nunca mais saiu. Pode ser uma das primeiras equipes rebaixadas estando todas as rodadas entre os quatro últimos.
Sei que o nível do Brasileirão é baixo e, aparentemente, basta uma ou outra vitória para o time sair da zona. Mas ele não consegue fazer isso. Foram seis tentativas até aqui. Todas fracassadas.
O cenário aponta para a necessidade de no mínimo cinco vitórias e um empate nas últimas doze rodadas para o time agora comandado por Vagner Mancini permanecer na Série A. Em 26 até aqui, foram só sete vitórias.
Olhando os adversários no horizonte gremista, poucos jogos podem ser apontados como certeza de vitória. Se é que existe algum, talvez apenas o confronto contra a Chapecoense. De resto, praticamente todos os adversários são da parte alta da tabela.
Dá para o Grêmio permanecer na Série A? Claro que sim. Mas o que o Grêmio mostrou até aqui para animar o torcer? Nada. Em campo, um time esculhambado. Fora dele, uma direção ainda mais perdida. As novas cartadas para permanecer na elite do futebol brasileiro são financeiras. Prêmios em dinheiro para jogadores, comissão técnica e dirigentes. Uma vergonha, visto que o clube é um dos poucos organizados financeiramente no Brasil. O Grêmio paga em dia, e muito bem. Não teria que recorrer a mais dinheiro como bônus para não ser rebaixado.
Sabemos que times grandes quando estão nesta situação não sabem o que fazer. E o Grêmio está mostrando isso. Assim como o Inter mostrou em 2016. Restam doze jogos e as torcidas adversários já começaram a entoar o cântico. Arerê…
