Modelo de desestatização da Eletrobras é aprovado pelo CPPI

Economia

Modelo de desestatização da Eletrobras é aprovado pelo CPPI

Governo permitirá que toda pessoa física tenha facilidade para comprar ações, inclusive com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)

Por

Modelo de desestatização da Eletrobras é aprovado pelo CPPI
(Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket via Getty Images)

A Eletrobras comunicou que recebeu nesta terça-feira (19) ofício do Ministério de Minas Energia que informa que o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) aprovou o modelo de desestatização da elétrica. Segundo a resolução, o governo permitirá que toda pessoa física residente e domiciliada no Brasil compre ações da empresa, até mesmo com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O objetivo do governo é que a capitalização da Eletrobras aconteça ainda no 1º trimestre de 2022. A meta é vender ações da empresa e manter 45% ou menos do capital votante da companhia. Hoje, a União conta com 72,3% das ações ordinárias da Eletrobras.

Segundo o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, a oferta primária de ações será de R$ 23,2 bilhões, que é o valor que o governo pretende arrecadar com a desestatização. Se ainda assim a União continuar com mais de 45% do capital votante, uma emissão secundária será realizada.

O presidente do BNDES também destacou que funcionários da Eletrobras e trabalhadores que têm recursos no FGTS terão facilidades para comprar essas ações. De acordo com a modelagem aprovada, 10% do total de ações serão vendidos preferencialmente para funcionários e aposentados da Eletrobras e de suas subsidiárias. O governo ainda vai liberar R$ 6 bilhões do FGTS para que trabalhadores da iniciativa privada adquiram ações da estatal. Neste caso, o investimento mínimo deverá ser de R$ 200.

Acompanhe
nossas
redes sociais