“A troca de experiências com  os leitores só me faz crescer”

ABRE ASPAS

“A troca de experiências com os leitores só me faz crescer”

Foi em janeiro de 2007 que a professora Kelen Paula Battisti Giongo, 44, começou a trabalhar na Biblioteca Pública Municipal de Lajeado. Faz 15 anos que ela é responsável por cuidar do acervo da cidade. Na trajetória, passou a valorizar ainda mais os livros, além de desenvolver projetos e ações para disseminar o hábito da leitura

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“A troca de experiências com  os leitores só me faz crescer”
(Foto: Arquivo Pessoal)
Vale do Taquari
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Se sente a guardiã do acervo lajeadense?

Como servidora pública me sinto responsável em tudo que faço. O acervo conta com aproximadamente 40 mil obras públicas. Zelo muito por elas e pelo trabalho que desenvolvo na Biblioteca.

O que é o melhor dessa profissão para você?

Minha graduação é em Ciências Biológicas e após me especializei em vários eixos da educação. Atuo na prefeitura de Lajeado desde 1995. Antes de desempenhar minhas funções na Biblioteca, atuei na Secretaria do Meio Ambiente em minha área de formação, que tenho uma grande paixão. Quando veio a oportunidade de trabalhar na Biblioteca confesso que me senti meio acanhada, mas hoje percebo que foi um presente. Além de todo cuidado com a estrutura do prédio, a organização, manutenção e atualização do acervo, também procuro desenvolver projetos e ações para levar a leitura até os lajeadenses em parceria com as colegas de trabalho.

Os livros são uma boa companhia?

O cenário de meu trabalho é lindo e representa cultura. Trabalhar em meio a tantas obras que trazem tantas histórias é gratificante. Pena que não temos tempo suficiente para apreciá-las ainda mais.

Como é a relação com as pessoas na biblioteca?

A relação com os leitores é muito boa. Todos que frequentam o local vêm em busca de livros para seu lazer e conhecimento. A troca de experiências com os leitores só me faz crescer.

Hoje em dia muitos leitores migraram para o digital. Como você acompanha essa transição?

Sabemos que com o avanço tecnológico muitas pessoas por facilidade de acesso acabam realizando sua leitura no meio digital, mas ainda temos uma grande procura pelos livros físicos, inclusive nas mais diversas faixas etárias, o que comprova que as pessoas preservam o contato e o toque com o livro.

Se pudesse indicar um livro para os leitores, qual seria?

Nossa, teria inúmeros. Mas vou indicar um dos últimos que li e achei sensacional. É “A coragem de ser você mesmo?”, da Brené Brown. Brené é cientista social e escreve sobre temas como vergonha, imperfeição, fracasso e coragem em seus livros best-sellers, TED Talks e em seu documentário da Netflix. Neste livro a autora nos ensina a encontrar o verdadeiro pertencimento nos mostrando como podemos acreditar em nós mesmos, se arriscar, sair da nossa zona de conforto e desafiar conceitos preestabelecidos na sociedade.

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