Dália mira novos mercados para a carne de frango

MERCADO INTERNACIONAL

Dália mira novos mercados para a carne de frango

Cooperativa encaminha renovação do certificado Halal atendendo aos critérios da comunidade muçulmana

Dália mira novos mercados para a carne de frango
Vale do Taquari

O certificado Halal, conquistado pela Dália em agosto do ano passado, possibilitou a exportação da carne de frango à África do Sul e aos Emirados Árabes. Agora, a prospecção é chegar a demais países, como China, Cuba, Egito, Equador, Irã, Japão, México, Peru, República Dominicana, Arábia Saudita, Singapura e Coreia do Sul.

Para ampliar a oferta, a cooperativa prepara a renovação do certificado Halal, que concede aptidão para exportar produtos de origem avícola a países de ascendência muçulmana. O certificado Halal é requisito para exportação a cerca de 200 países.

Trata-se de produtos julgados consumíveis pelos muçulmanos e pela jurisprudência islâmica. O termo significa “permitido” e, por isso, esse alimento é produzido sob a supervisão da Lei Islâmica Shariah.

A auditoria para renovar o documento está marcada para o dia 11 de agosto, em formato virtual devido à pandemia. Antes disso, a comissão constituída por funcionários da Dália reuniu-se com o supervisor Halal, Said El Moutaqi e a supervisora da Qualidade, Simone Wollmuth.

O objetivo desse encontro foi revisar conceitos, princípios, requisitos e pontos críticos de controle do abate Halal e a responsabilidade de cada integrante do comitê para que o processo ocorra de forma correta.

Movimentos de mercado

Hoje a planta do frigorífico de frangos, localizada em Arroio do Meio, tem 447 funcionários e abate 35 mil aves por dia. Antes da pandemia e do aumento nos custos de produção, o abate diário era de 55 mil aves.

“Possuímos uma visão clara de como está o segmento no momento e a redução é paliativa, podendo ser ajustada conforme o mercado se movimentar”, observa o gerente da divisão de Frango de Corte, Eduardo Koefender. Segundo ele, a totalidade dos abates seguem os preceitos Halal, beneficiando também o mercado interno e atendendo a tradição muçulmana pelo mundo.

Cadeia produtiva

Outro fator observado por Koefender é que todo o processo produtivo passa a ser operado pela cooperativa. O matrizeiro está há quase um ano em atividade e o incubatório deve em breve atingir capacidade máxima de incubação.

A unidade em Mato Leitão funciona 24 horas por dia e sete dias por semana. São 26 funcionários capacitados e divididos em três turnos de trabalho. De acordo com o encarregado pelo incubatório, Marcelo Santos, a produção semanal está em 175 mil aves, com a estimativa de atingir a meta de 280 mil até o final de 2021. “Nossa meta é fechar com o volume de 6,3 milhões de pintos entregues em um ano de atividades”, pontua Santos.
Edificado em uma área afastada de qualquer tipo de outra instalação avícola e protegido por barreiras sanitárias, o incubatório é a segunda etapa do processo de produção. O primeiro é o matrizeiro ASA, localizado em Vale Verde e o terceiro os condomínios, localizados em nove municípios da região.

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