Conclusão de UTI depende de R$ 850 mil

Arroio do Meio

Conclusão de UTI depende de R$ 850 mil

Com prédio em fase final de construção, casa de saúde precisa de verbas para mobiliário e instalação de gerador e transformador de energia. Sicredi doa R$ 50 mil à instituição

Conclusão de UTI depende de R$ 850 mil
Comunidade, setores públicos e empresariais articulam campanha de UTI (Foto: Arquivo A Hora)
Vale do Taquari

O hospital São José recebeu aporte financeiro à construção da Unidade de Tratamento Intensiva (UTI). O valor de R$ 50 mil foi repassado pela Cooperativa Sicredi e contribui para a continuidade da obra.

Conveniado a Rede Divina Providência, a instituição pretende abrir dez novas vagas de UTI ao término dos trabalhos. A estrutura física de quase 400m² está em fase de conclusão, diz o presidente da Comissão Pró-UTI, Joner Frederico Kern.

Ainda faltam verba para a compra de mobiliário e da casa de força, que compreende gerador e transformador, avaliados em mais de R$ 850 mil. “Estamos fazendo visitas a outras empresas e outros municípios conveniados ao hospital”, explica Joner.

O hospital é referênciapara pacientes dos municípios de: Capitão, Coqueiro Baixo, Forquetinha, Marques de Souza, Nova Bréscia, Pouso Novo, Progresso e Travesseiro.

Integrante da comissão, o secretário da Saúde, Gustavo Kasper realça que o município contribuiu com quase R$ 1,4 milhão à construção do prédio. A partir disto, passa a depender de doações de instituições e órgãos públicos, como verbas das penas pecuniárias, do Judiciário. “O orçamento dobrou. Os equipamentos hospitalares, por exemplo, foram de R$ 1,2 milhão para R$ 2,5 milhão”, justifica.

Outra ideia da Comissão é usar a estrutura cedida para atendimento durante a pandemia. “Pensamos em destinar equipamentos das UTIs de campanha, com o devido aval do governo federal e do Estado”, diz Joner.

Com a pandemia, a rede de saúde passou a ser mais demandada. Fez com que o fluxo de pacientes entre as cidades aumentasse, o que exigiu adaptação do hospital, avalia Joner. “É um deslocamento de UTI, com necessidade de intubação e aumenta o desgaste. Muitas vezes os deslocamentos são de cinco horas.”

Conclusão demanda mais recursos

As obras não tem previsão de término e dependem de doações e captação de recursos. “A gente vem trabalhando bastante para fazer com que este sonho se concretize. Porém, cada doação que recebemos para esta finalidade é louvável. É uma obra regional que ajudará muito a nossa população”, complementa Joner.

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