Os municípios gaúchos iniciaram o 2º semestre com reforço de R$ 804 milhões no caixa referentes ao pagamento do ICMS atrasado devido pela CEEE-Distribuidora, privatizada em março. Os recursos são fruto da reestruturação administrativa das finanças do Estado, iniciada no governo Sartori e continuada pelo governador Eduardo Leite, com apoio da maioria dos deputados que compõem o Parlamento gaúcho.
Dentro dessa nova concepção, assumimos a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado focados em tornar o Rio Grande do Sul um ambiente propício para investimentos, por meio da desburocratização, da otimização de mão de obra, do mapeamento da vocação de cada região, da gestão fiscal responsável e da digitalização dos processos.
Durante os primeiros 100 dias no comando da Sedec, contribuímos para a implantação de iniciativas como o Auxílio Emergencial Gaúcho; a prorrogação por 180 dias das taxas para abertura de empresas; o fim do Imposto de Fronteira (Difal); a disponibilização de Linhas de Crédito do BRDE e Badesul; e a criação do RS Garanti.
Já entre os programas desenvolvidos exclusivamente pela nossa Secretaria, destaque para a atualização do Fundopem e a implantação do Fundopem Express. Em 2021, tivemos mais de R$ 1 bilhão em investimentos por meio do fundo e outros 81 novos projetos estão em análise.
Viabilizamos também a modernização do Programa Estadual de Desenvolvimento Industrial (Proedi) e implementamos o Programa de Capacitação de Agentes Municipais de Desenvolvimento. Atuamos ainda pelo lançamento do Avançar, que possibilitará a execução de R$ 1,3 bilhão em obras até 2022 na recuperação e pavimentação de rodovias.
Os números deste ano demonstram que as nossas ações têm dado resultado e que as políticas gaúchas são assertivas. No 1º semestre, comparado a 2020, o Produto Interno Gaúcho (PIB) do RS cresceu 5,5% no PIB, enquanto o Brasil 1%. Já em crescimento real, o Estado registrou 4% e o país 1,2%.
Além disso, de janeiro a maio, houve 34% de aumento na abertura de novas empresas em relação ao mesmo período do ano passado. Para completar, o número de pedidos de seguro-desemprego no Estado caiu 29,83% na comparação com os primeiros cinco meses de 2020.
Embora as estatísticas comprovem que estamos no caminho da retomada econômica, nós temos a certeza que é preciso muito mais. Seguiremos firmes e incansáveis no propósito de ampliar a competitividade do Estado e torná-lo um dos principais destinos de investimentos no país. Afinal, avançar é preciso.
