A atuação do G6 na proposta de concessão das rodovias do estado foi pauta de entrevista no programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, na manhã desta terça-feira, 6. Prefeitos de Imigrante, Germando Stevens e Amarildo Luis da Silva, de Fazenda Vilanova, debateram o assunto.
Composto pelos pequenos municípios, o G6 une demandas em comum. “Em uma conversa com outros prefeitos entendemos que deveríamos lutar por interesses que temos. Unindo forças você se torna mais forte e com isso vamos conseguir resultados para as nossas comunidades”, diz Stevens.
Os prefeitos membros do G6 – Fazenda Vilanova, Imigrante, Paverama, Poço das Antas, Teutônia e Westfália – tiveram conhecimento sobre o projeto de concessão das rodovias estaduais há dez dias. Tendo em vista que a Via Láctea, ERS-128, será afetada pela concessão. Além disso, um dos trechos será duplicado nos primeiros cinco anos, entre o bairro Languiru e a Rota do Sol. “Constatamos que no entroncamento da BR-386 com a Via Láctea não tem previsão de alça de acessa ou viaduto, isso nos preocupa quanto ao trânsito”, pontua Silva.
Os gestores municipais comentam que o projeto de concessão não pode ficar como está. “Precisa mais diálogo e construção. Não importa se precisar ampliar o prazo de concessão, que se faça um projeto mais robusto”, afirma prefeito de Imigrante.
A discussão sobre as necessidades precisa ser regional. “Entendemos que está sendo rápido, mas precisamos discutir e analisar ele”, diz Stevens. Estão previstas para iniciarem nesta quarta-feira, 7, as audiências públicas sobre as concessões.
“Precisamos mais agilidade na prestação de serviço”
Os prefeitos do G6 falam sobre a importância da melhora no tempo resposta da RGE nos atendimentos. “Eles precisam compreender que é o Vale do Taquari e aqui existem muitas empresas distribuídas nos territórios. Nós dependemos da energia elétrica”, destaca o prefeito de Fazenda Vilanova.
Turismo
A intenção do prefeito de Fazenda Vilanova é criar um paradouro para os turistas que utilizam a BR-386. Além disso, o site do município deve ser estruturado com os pontos turísticos.
Na opinião de Stevens, é preciso visualizar o turismo como uma fonte de renda. A intenção é criar um inventário turístico dos locais da região.