“Nossa instituição não foi ouvida quando houve essa mudança de projeto”

Duplicação

“Nossa instituição não foi ouvida quando houve essa mudança de projeto”

Chefe da PRF participou de entrevista para falar sobre projetos desenvolvidos pelo grupo e dos impactos da duplicação da BR-386 ao órgão

“Nossa instituição não foi ouvida quando houve essa mudança de projeto”
(Foto: Ana Carolina Becker)
Vale do Taquari

A duplicação da BR-386 impacta a Polícia Rodoviária Federal (PRF) no bairro Conventos, em Lajeado. O projeto prevê a construção de uma elevada próxima ao posto, o que é inviável. Fato que exige a mudança da sede.

Ainda não há um local definido. Segundo o chefe da PRF, Paulo Reni da Silva, a instituição sabia do primeiro projeto, mas não foi consultada após essa alteração que prevê a construção de um viaduto logo após a sede no bairro Conventos.

Essa construção exige alargamento da via lateral para que seja possível o retorno de veículos grandes. Isso faz com que a área de domínio seja utilizado na sua totalidade. “E esse alargamento acaba englobando o pátio da PRF. Esse projeto passa a menos de um metro da escada de acesso ao prédio”, destaca Silva.

Conforme o chefe a instituição não foi ouvida sobre essa intenção. “Esqueceram que ali tem uma instituição com resultados gigantescos que promove o combate à criminalidade, realiza ações educativas e segurança viária”, diz.

A manifestação é para que o prédio seja realocado logo após a ponte de Forquetinha, ainda no perímetro de Lajeado, no lado da pista capital-interior. No entanto, ainda não se sabe o que acontecerá porque essa negociação é feita por órgãos superiores. É necessário um espaço de 300 metros para a nova sede.

Dados do primeiro semestre

Será divulgado nesta segunda-feira, 5, o balanço do primeiro semestre da PRF. Paulo Reni adiantou que houve uma redução nos números de acidentes graves com redução de mortes e feridos graves. Ainda há acidentes, mas os efeitos diminuíram.

“A leitura que se faz é que a rodovia está melhor e a pandemia impactou porque tem menos pessoas dentro dos veículos”, complementa. Ainda existe a solicitação para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (Antt) para recolocação das lombadas eletrônicas ao longo da BR-386.

As infrações mais registradas estão relacionadas a ultrapassagem em locais proibidos, falta de sinto de segurança, uso do telefone ao dirigir e outros.

Ouça a entrevista na íntegra

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