Diante da atualização das mortes confirmadas pelo novo coronavírus, com 49 vítimas ontem, o RS contabiliza 30.450 óbitos pela doença desde março do ano passado. Na comparação das últimas semanas, há um indicativo de redução na mortalidade dos pacientes. Algo próximo aos 11%, conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde.
No saldo de óbitos, o RS é o quarto estado a ultrapassar as 30 mil mortes, após São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, estados mais populosos. Os 10 mil óbitos de gaúchos foi alcançado em 19 de janeiro, depois de 300 dias da primeira morte oficial.
Já a marca das 20 mil vítimas data do dia 1º de abril, durante o pico da doença no RS. Pouco mais de dois meses, o RS chegou aos 30 mil óbitos, o que se aproxima do total da população de Estrela.
A velocidade no número de mortes entre os primeiros 10 mil até superar os 30 mil tem relação com o perfil dos habitantes do RS, apontam especialistas. O fato de a população ser mais velha e com maior incidência de doenças crônicas é um dos apontamentos do comitê de crise.
Outro aspecto diz respeito a cepa P.1, predominante nos casos graves de internação no RS. Por ser mais transmissível, a variante do Amazonas fez com que aumentasse a contaminação e, por consequência, a piora nos indicadores.
Situação do Vale
A região acompanha os indicadores e percebe segunda semana de estabilidade nos números. Há uma tendência de redução na circulação do vírus. Ainda assim, uso da infraestrutura hospitalar, em especial dos leitos de UTI permanecem em patamar elevado.
Com relação aos óbitos, foram 815 desde abril de 2020. Nas últimas 24h, foi registrada uma morte entre 38 cidades da região.
Quando se olha para os leitos clínicos, o indicativo traz um pouco de otimismo. Nos últimos 10 dias, há redução em termos de internações. Esse movimento indica a possibilidade de menos demanda sobre a UTI nos próximos dias.