O homeschooling visa proporcionar as famílias a possibilidade do ensino em casa. Aprovado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul na última semana, a proposta ainda aguarda sansão do governador Eduardo Leite e segue sendo motivo de discussões.
O tema foi debatido no programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, pelo assessor parlamentar e representante do partido Novo, Douglas Sandri, e o diretor do Colégio Evangélico Alberto Torres (CEAT), Rodrigo Ulrich.
Sandri é do partido que propôs o projeto e defende a ideia. Se a lei for sancionada, os pais poderão optar sobre a forma de educação dos filhos. “Alguns acham que a educação nas escolas não é o que gostaria. Pais vão optar por esse método porque querem a educação mais personalizada ou porque o filho tem alguma necessidade especial”, diz. A intenção é promover a oportunidade para quem opta pelo ensino em casa. “Homeschooling não é aula virtual, não é não mandar para a escola e ficar sem ensino em casa”, reforça. A lei prevê que exista um acompanhamento de profissionais sobre o desemprenho desse estudante e que ocorra a sociabilização.
Ulrich, contrário ao ensino em casa, comenta que o Brasil costuma olhar muitos para exemplos europeus e americanos, sem fazer análise sobre os efeitos. “Antes de discutir o homeschooling, precisamos entender a nossa cultura e o quanto ela está preparada”, ressalta. A preocupação do diretor é com relação a qualidade do ensino que será oferecido em casa e o quanto isso afetará os índices brasileiros.
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