A administração de Encantado pretende privatizar a Lagoa Garibaldi, o Parque João Batista Marchese e o caminhódromo do centro. Hoje, apenas o espaço de bar da lagoa está locado. O modelo de concessão será criado e a privatização garantirá uma melhor exploração dos locais.
O prefeito Jonas Calvi acredita que não há motivos para o município ficar concentrando energias em cortes de grama, conserto de brinquedos, recolhimento de entulhos e outros fatores referentes a esses locais.
Há dois meses, a Lagoa Garibaldi e a Igreja Matriz eram os locais mais visitados da cidade. Mas com o processo de construção do Cristo Protetor, no Morro das Antenas, o ponto tornou-se o mais procurado pelos visitantes. Quem vai até o topo do morro, precisa passar pela lagoa e a intenção é deixar o local ainda mais atrativo.
Calvi visita locais para buscar inspirações de projetos para a lagoa. Na última semana esteve no Cais do Mauá, em Porto Alegre, para conhecer a estrutura. “Temos que cuidar muito da lagoa. Nos preocupa que não devemos colocar muitos investimentos que vão prejudicar o local, precisamos de um projeto moderno que não interfira na natureza”, diz.
Hoje, o problema da lagoa é que existem dois portões que controlam a entrada e saída mesmo o local sendo público. “Conseguir passar isso para a iniciativa privada é o melhor caminho”, garante Calvi. O processo de privatização será concluído após o estudo feito no município pela empresa BSW.
Antes e depois de Cristo
O gestor municipal reconhece que Encantado vive um momento antes e depois do Cristo Protetor. “Nem mesmo Adroaldo Conzatti imaginou que isso ganharia tanta repercussão.”
O próximo passo, após a conclusão do estudo, é a avaliação do plano diretor do município. A partir dos levantamentos do estudo serão possíveis as liberações para corte de árvores para asfaltamento da estrada até o topo do Cristo e também da instalação da rede elétrica e água.
Ouça a entrevista de Jonas Calvi na íntegra
