Conclusão da central de triagem depende de vistoria da Funasa

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Conclusão da central de triagem depende de vistoria da Funasa

Quatro anos após início das obras, ainda restam 30% da sede administrativa e mais de 50% do espaço físico da central

Conclusão da central de triagem depende de vistoria da Funasa
Prefeitos do consórcio G8 visitaram obra da central de triagem em Campo Branco, interior de Progresso (Foto: Divulgação/Misael Kotz)
Vale do Taquari

A conclusão da central de triagem de resíduos sólidos em Progresso pautou reunião mensal do Consórcio Público Intermunicipal para Assuntos Estratégicos do G8 (Cipae-G8). O encontro dos prefeitos ocorreu ontem pela manhã, em Progresso.

Conforme o presidente do consórcio, prefeito de Cruzeiro do Sul, João Henrique Dullius, a conclusão da obra depende de vistoria técnica da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Mais de 70% da sede administrativa e 47,25% do espaço físico da central foram executados.

“A empresa desistiu do projeto e por isso precisamos fazer nova licitação. Para dar andamento neste processo dependemos de vistoria do departamento de engenharia da Funasa. Eles usam a pandemia como desculpa para postergar a verificação da obra”, explica Dullius.

Conforme a assessoria do consórcio público, pelo projeto inicial, a próxima etapa requer investimento de R$ 931 mil, recurso já disponibilizado pela fundação. A morosidade nas etapas de aprovação do projeto e o aumento de custos fizeram a empresa desistir da obra.

Tema pautou reunião mensal dos gestores do G8 nessa quinta feira (Foto: Divulgação/Misael Kotz)

O próximo passo dos prefeitos da microrregião é acionar deputados para marcar audiência na Funasa. “Estou em conversa com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gabriel Souza, para auxiliar nessa demanda”, pontua o presidente do G8.

A obra

O convênio com a Funasa para construção da central de triagem de resíduos sólidos – no distrito de Campo Branco, interior de Progresso – foi assinado ainda em 2013. As obras iniciaram efetivamente em meados de 2017 e não foram concluídas.

A estrutura de triagem abrange a parte operacional onde ocorre a recepção e separação dos resíduos produzidos nos municípios de abrangência do G8, formado por Boqueirão do Leão, Canudos do Vale, Cruzeiro do Sul, Forquetinha, Marques de Souza, Progressos, Santa Clara do Sul e Sério.

Transformar lixo em renda

Atualmente, o lixo gerado nos municípios da microrregião é encaminhado para aterro em Minas do Leão. “A central vai transformar lixo em renda, além de reduzir os custos com a coleta dos resíduos. É uma obra de prioridade para nossa região”, comenta Paulo Schmitt, prefeito de Progresso.

Em Cruzeiro do Sul, a prefeitura tem um custo mensal aproximado de R$ 70 mil com o serviço de coleta de lixo. “Ainda não há um estudo específico de quanto vamos economizar, mas pelo fato da destinação correta dos resíduos e encurtar a distância do transporte já viabiliza o projeto do G8”, destaca Dullius.

Quanto ao modelo de gestão da central de triagem, Dullius acredita que a terceirização será a melhor alternativa. “Já tem empresa interessada em administrar o local. Essa definição ocorrerá após a conclusão da obra”, diz o presidente do consórcio.

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