Sem liberação do Ibama, obra atrasa quase dois meses

Duplicação da 386

Sem liberação do Ibama, obra atrasa quase dois meses

Concessionária dos pedágios aguarda posicionamento de órgão ambiental. Primeiro trecho entre Marques de Souza e Lajeado tem 20 quilômetros e contrato estabelece término para fevereiro de 2023

Sem liberação do Ibama, obra atrasa quase dois meses
(Foto: Filipe Faleiro)
Vale do Taquari

O começo da duplicação na BR-386 estava previsto para a primeira semana de fevereiro. Passados mais de 45 dias, nenhuma intervenção ocorreu no trecho entre Marques de Souza e Lajeado.

Conforme a CCR Viasul, concessionária da rodovia, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), não emitiu a licença para a obra. Sem essa permissão, a empresa não pode iniciar as adaptações nos terrenos e na pista.

Pelo contrato, a responsável pelos pedágios tem até fevereiro de 2023 para concluir a primeira etapa de duplicação. São 20 quilômetros, sendo que a metade deve estar liberada para o fluxo em fevereiro de 2022.
De acordo com a CCR Viasul, apesar do atraso é possível cumprir com o cronograma. Para tanto, será dada prioridade ao trecho mais complexo, de Marques de Souza em direção a Lajeado.

Pela análise da engenharia, se trata de locais com necessidade de detonações de rochas, desapropriações, terraplenagem e instalação de pontes. Ao longo dos primeiros quilômetros de duplicação, também estão previstas construções de passarelas, alargamentos de pontes, passagens inferiores e superiores para desviar o trânsito doméstico do intermunicipal.

Contrato com a Eurovias

A CCR Viasul confirma a contratação da responsável pela obra de duplicação. Por meio de nota, a concessionária manifestou que a Eurovias iniciou os preparativos para as intervenções, com análise local, instalação do canteiro de obras, pontos de alojamento dos funcionários. Assim que for emitida a autorização do Ibama, serão iniciados os trabalhos.

Saiba mais

A CCR Viasul venceu o leilão em novembro de 2018 para gerir as BRs 386, 101, 290 e 448. O contrato faz parte do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e a empresa terá de investir mais de R$ 7,8 bilhões durante os 30 anos de concessões.

A concessionária também fica responsável pelo atendimento com dez ambulâncias, quatro UTIs móveis, 13 guinchos leves, quatro guinchos pesados, três caminhões-pipa e sete veículos de inspeção de trânsito.

Na BR-386, o trecho concedido vai do entroncamento com a BR-285/377 (Passo Fundo) até o encontro com a BR-470/116 (Canoas).

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