Prédio de antiga escola estadual deve ser municipalizado

Imóvel

Prédio de antiga escola estadual deve ser municipalizado

Conselho Tutelar, Defesa Civil e SAMU operam no local. Estado pode ceder outros dois imóveis para governo municipal

Prédio de antiga escola estadual deve ser municipalizado
Técnicos devem averiguar se valor dos imóveis condiz com dívida (Foto: Arquivo A Hora)
Estrela

Equipes de engenharia de Estrela e do Piratini avaliarão, nos próximos dias, três imóveis do Estado que devem ser cedidos ao município, no âmbito do programa Negocia RS.

A última sessão da câmara autorizou que o Estado pague um débito de mais de R$ 1 milhão com a Saúde do município por meio da transferência dos prédios.

A cessão de duas escolas estaduais e a antiga Delegacia da Polícia Civil seriam utilizados para quitar a dívida que se arrasta desde 2013.

Um dos edifícios já abriga serviços municipais. A SAMU, o Conselho Tutelar e a Defesa Civil utilizam a estrutura onde já foi a escola Madre Branca. Conforme o prefeito, Elmar Schneider, os órgãos serão mantidos no bairro Imigrante.

Uma publicação do Diário Oficial do Estado que previa a alocação do espaço para Fundação de Proteção Especial (FPE), uma casa de acolhimento para menores em vulnerabilidade social, surpreendeu o governo municipal em janeiro deste ano. Dois meses depois, a instauração da FPE no local é descartada pelo Executivo.“Eu quero que os três prédios venham para o município. Evidente que eu vou usar para assuntos de interesse municipal”, destaca Schneider.

Mais dois prédios ociosos

Outros dois imóveis inutilizados em Estrela serão destinados ao município. Após mudança de endereço da Polícia Civil, a antiga delegacia na rua Rio Branco também teve a municipalização autorizada pelo Legislativo.
Assim como, a Escola Pedro Braun (Escola Estadual da Glória) ociosa há cerca de sete anos.

“Há muito tempo o distrito de Glória reclama da escola Pedro Braun. Desde 2015 está abandonada caindo aos pedaços”, lamenta o prefeito.

Elmar Schneider admite a pretensão de acelerar o processo de avaliação dos bens e espera a consolidação do trabalho para projetar a destinação dos imóveis. “A equipe técnica tem que calcular isso, se o valor que o Estado está devendo é equivalente à dívida com os municípios”.

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