Teutônia estuda ações para aterro

Destinação de resíduos

Teutônia estuda ações para aterro

Capacidade esgotada do aterro sanitário de Teutônia preocupa gestores. Município deve formar comissão hoje para buscar alternativas

Teutônia estuda ações para aterro
Aterro sanitário de Teutônia está com a capacidade esgotada (Foto: Divulgação)
Teutônia

O governo de Teutônia monitora a situação do aterro sanitário do município, que está com sua capacidade esgotada. Conforme o Executivo, uma comissão será formada para definir ações futuras sobre a destinação dos resíduos.

A comissão será composta pelas secretarias de Agricultura e Meio Ambiente e de Planejamento e Mobilidade Urbana, além do Gabinete do Prefeito. A primeira reunião está agendada para esta quarta-feira, 20, quando já devem ser traçadas diretrizes a partir do levantamento feito. O grupo ainda fará um acompanhamento criterioso do que entra de resíduos no aterro sanitário, do que é reciclado e destinado a Minas do Leão.

Na primeira semana de governo, o prefeito Celso Forneck, o subsecretário de Planejamento e Mobilidade Urbana, Pablo Jeremias Chrestani, e o engenheiro Alexandre Etgeton, visitaram o aterro. A finalidade foi avaliar a situação do aterro, a capacidade real de armazenamento da segunda vala e acompanhar os trabalhos da central de triagem, além de ver a área da balança que será instalada no local.

Após a visita, o chefe do Executivo se reuniu com a secretária de Agricultura e Meio Ambiente, Lídia Dhein, e o biólogo da pasta, Leonardo João Crestani. Também foram feitas reuniões com a empresa Ecopal Reciclagem e Transportes, responsável pelo transporte dos resíduos até Minas do Leão, e a Cooperativa Regional de Catadores dos Vales do Taquari e Rio Pardo (CRC), que faz a triagem do lixo que chega ao aterro.

Para Forneck, a situação do aterro é preocupante. “Diante do levantamento feito, decidimos criar a comissão que fará o acompanhamento criterioso do nosso aterro sanitário, buscando alternativas e definir ações efetivas para a destinação de resíduos no município. O problema do lixo não acaba quando o colocamos para fora de casa”.

O subsecretário de Planejamento e Mobilidade Urbana, Pablo Jeremias Chrestani, enaltece que a comissão terá um papel fundamental sobre as ações futuras da destinação de recursos. “Somente teremos ações definitivas quando tivermos a real noção do que o que é destinado ao aterro sanitário, do que pode ser reciclado e do que é destinado para fora ou que vai para a vala”, frisa.

Extraoficialmente, o Executivo tem a informação de que o aterro sanitário recebe de 18 a 20 toneladas de resíduos por dia. Desse montante, 80% são rejeitos e vão para vala. Os outros 20% são recicláveis, dos quais a cooperativa consegue recuperar cerca de 97% e destinar à reciclagem e logística reversa.

 

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